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17/09/2004
-
19h36
da Folha Online
Um "rating" é uma nota que as agências de classificação de risco de crédito atribuem à capacidade de um emissor (um país, um banco ou uma empresa) de honrar o pagamento de uma dívida.
Essa nota serve para que os investidores, como os grandes fundos de investimentos, possam ter uma idéia do grau de risco dos títulos de dívida que estão adquirindo.
Atualmente, são três as principais empresas privadas de classificação de risco no mundo: S&P (Standard & Poor's), FitchRatings e Moody's. Essas agências ganham dinheiro com a venda de suas avaliações para os investidores.
Essas notas influenciam decisões de investimentos no mundo inteiro, pois servem como uma espécie de "ficha corrida" do país no mercado internacional.
Por ter decretado moratória em sua dívida, o Brasil é ainda classificado em grupo de países de "grau especulativo". Ou seja, os títulos do país são considerados pouco confiáveis, porque o histórico do país inclui decretos de calote.
Mas essas avaliações também são alvo de críticas, pois algumas agências não conseguiram prever crises em países como a Rússia. Há ainda questionamentos sobre a independência dessas empresas na análise dos riscos e na qualidade de seus estudos.
Em julho deste ano, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) atacou a decisão da Fitch de rebaixar o seu rating dez dias após o banco ter recusado uma proposta da agência para fazer a avaliação de risco de sua carteira.
Na época, o BNDES classificou as avaliações de risco como uma "caixa-preta", sem fundamento "sólido e sério", que causam uma "sensação incômoda de uma enorme subjetividade", com capacidade de prejudicar os preços dos títulos do país no exterior e os custos de captação de recursos pelo banco.
Entenda por que o "rating" é um indicador importante para um país
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Um "rating" é uma nota que as agências de classificação de risco de crédito atribuem à capacidade de um emissor (um país, um banco ou uma empresa) de honrar o pagamento de uma dívida.
Essa nota serve para que os investidores, como os grandes fundos de investimentos, possam ter uma idéia do grau de risco dos títulos de dívida que estão adquirindo.
Atualmente, são três as principais empresas privadas de classificação de risco no mundo: S&P (Standard & Poor's), FitchRatings e Moody's. Essas agências ganham dinheiro com a venda de suas avaliações para os investidores.
Essas notas influenciam decisões de investimentos no mundo inteiro, pois servem como uma espécie de "ficha corrida" do país no mercado internacional.
Por ter decretado moratória em sua dívida, o Brasil é ainda classificado em grupo de países de "grau especulativo". Ou seja, os títulos do país são considerados pouco confiáveis, porque o histórico do país inclui decretos de calote.
Mas essas avaliações também são alvo de críticas, pois algumas agências não conseguiram prever crises em países como a Rússia. Há ainda questionamentos sobre a independência dessas empresas na análise dos riscos e na qualidade de seus estudos.
Em julho deste ano, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) atacou a decisão da Fitch de rebaixar o seu rating dez dias após o banco ter recusado uma proposta da agência para fazer a avaliação de risco de sua carteira.
Na época, o BNDES classificou as avaliações de risco como uma "caixa-preta", sem fundamento "sólido e sério", que causam uma "sensação incômoda de uma enorme subjetividade", com capacidade de prejudicar os preços dos títulos do país no exterior e os custos de captação de recursos pelo banco.
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