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23/09/2004
-
11h05
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
O rendimento médio do trabalhador brasileiro caiu 0,93% em agosto na comparação com o mesmo mês de 2003 e 1,4% em relação a julho deste ano, segundo dados divulgados hoje pelo IBGE .
Segundo o IBGE, a queda no rendimento foi causada em parte pelo aumento da inflação e pelo crescimento do número de trabalhadores na informalidade.
Em julho, a renda havia crescido 2,01% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foi a primeira vez em dois anos que o rendimento do trabalhador cresceu na comparação anual.
Na avaliação mês a mês, a queda na renda interrompeu uma trajetória de dois meses consecutivos de crescimento. Em julho, a renda havia aumentado 0,6% em relação a junho, quando a alta foi de 1,8% em relação a maio.
No mês passado, o rendimento do trabalhador foi de R$ 893,10. Em julho era de R$ 905,97 e, em agosto do ano passado, de R$ 901,49.
Segundo o IBGE, na comparação com agosto do ano passado, houve perda de
0,8% no rendimento dos trabalhadores que atuam na indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água.
No comércio, a queda foi de 1,5%. Já nos serviços prestados às empresas, os aluguéis e as atividades mobiliárias tiveram recuo de 1,1%. Serviços como alojamento, transporte, limpeza urbana e pessoais tiveram queda expressiva, de 7,1%.
Já os setores de construção, educação e saúde tiveram desempenho positivo em agosto na mesma base de comparação e cresceram a taxas de 2,8% e 3,1%, respectivamente.
Cidades como Rio de Janeiro e Salvador registraram aumentos expressivos no contingente de pessoas desempregadas.
Na comparação com julho, o número de pessoas procurando emprego cresceu 7,4% no Rio e 15,7% em Salvador. As demais cidades (Belo Horizonte, São Paulo e Porto Alegre) apresentaram queda nesse indicador.
De acordo com o coordenador da pesquisa, Cimar Azeredo, a variação no Rio pode ser atribuída a uma melhora no mercado de trabalho. "As pessoas passam a achar que vão encontrar trabalho", disse.
Já em Salvador, houve um aumento de 9,2% no número de trabalhadores atuando por conta própria. "A entrada desse contingente trouxe queda no rendimento de 1,2%", afirmou.
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O rendimento médio do trabalhador brasileiro caiu 0,93% em agosto na comparação com o mesmo mês de 2003 e 1,4% em relação a julho deste ano, segundo dados divulgados hoje pelo IBGE .
Segundo o IBGE, a queda no rendimento foi causada em parte pelo aumento da inflação e pelo crescimento do número de trabalhadores na informalidade.
Em julho, a renda havia crescido 2,01% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foi a primeira vez em dois anos que o rendimento do trabalhador cresceu na comparação anual.
Na avaliação mês a mês, a queda na renda interrompeu uma trajetória de dois meses consecutivos de crescimento. Em julho, a renda havia aumentado 0,6% em relação a junho, quando a alta foi de 1,8% em relação a maio.
No mês passado, o rendimento do trabalhador foi de R$ 893,10. Em julho era de R$ 905,97 e, em agosto do ano passado, de R$ 901,49.
Segundo o IBGE, na comparação com agosto do ano passado, houve perda de
0,8% no rendimento dos trabalhadores que atuam na indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água.
No comércio, a queda foi de 1,5%. Já nos serviços prestados às empresas, os aluguéis e as atividades mobiliárias tiveram recuo de 1,1%. Serviços como alojamento, transporte, limpeza urbana e pessoais tiveram queda expressiva, de 7,1%.
Já os setores de construção, educação e saúde tiveram desempenho positivo em agosto na mesma base de comparação e cresceram a taxas de 2,8% e 3,1%, respectivamente.
Cidades como Rio de Janeiro e Salvador registraram aumentos expressivos no contingente de pessoas desempregadas.
Na comparação com julho, o número de pessoas procurando emprego cresceu 7,4% no Rio e 15,7% em Salvador. As demais cidades (Belo Horizonte, São Paulo e Porto Alegre) apresentaram queda nesse indicador.
De acordo com o coordenador da pesquisa, Cimar Azeredo, a variação no Rio pode ser atribuída a uma melhora no mercado de trabalho. "As pessoas passam a achar que vão encontrar trabalho", disse.
Já em Salvador, houve um aumento de 9,2% no número de trabalhadores atuando por conta própria. "A entrada desse contingente trouxe queda no rendimento de 1,2%", afirmou.
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