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24/09/2004
-
13h22
JANAÍNA LAGE
da Folha Online, no Rio
O presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, disse hoje que dentro de dez dias já estará consolidado um novo patamar para o preço do petróleo no mercado internacional.
Na prática, isso significa adiar a discussão sobre o reajuste dos combustíveis para depois das eleições municipais do dia 3 de outubro. Desde que o petróleo passou a bater recordes no mercado internacional, a ingerência política sobre a Petrobras vem sendo questionada.
A declaração de Dutra veio depois de o diretor de Relações Internacionais da empresa, Nestor Cerveró, afirmar que o petróleo chegou a um novo patamar e que, no curto e médio prazo, não deve cair para baixo de US$ 35.
"Em dez dias, acredito que haja alguns elementos que vão contribuir para a consolidação de visão sobre o novo patamar do petróleo. Não sei qual vai ser a influência da liberação de parte dos estoques estratégicos dos EUA e até a possibilidade de a Opep aumentar a produção", disse Dutra.
O petróleo chegou ontem a US$ 49 o barril com a queda nos estoques dos EUA. Nesta semana a secretária de Petróleo e Gás Natural do Ministério de Minas e Energia, Maria das Graças Foster, afirmou que o preço do petróleo hoje é "muito preocupante".
Segundo Foster, mesmo para um país auto-suficiente e exportador, o patamar de US$ 47 por barril seria fator de preocupação. A secretária ressaltou, no entanto, que qualquer decisão relacionada ao reajuste da gasolina é de responsabilidade da Petrobras.
O Brasil ainda não é auto-suficiente na produção de petróleo. A estimativa da Petrobrás é atingir a auto-suficiência em 2006. Mas, nesta semana, com previsões mais otimistas, a estatal cogitou a hipótese de alcançar essa auto-suficiência no final de 2005.
O presidente da Petrobras participou hoje da entrega do Prêmio Petrobras de Tecnologia, no Rio de Janeiro.
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O presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, disse hoje que dentro de dez dias já estará consolidado um novo patamar para o preço do petróleo no mercado internacional.
Na prática, isso significa adiar a discussão sobre o reajuste dos combustíveis para depois das eleições municipais do dia 3 de outubro. Desde que o petróleo passou a bater recordes no mercado internacional, a ingerência política sobre a Petrobras vem sendo questionada.
A declaração de Dutra veio depois de o diretor de Relações Internacionais da empresa, Nestor Cerveró, afirmar que o petróleo chegou a um novo patamar e que, no curto e médio prazo, não deve cair para baixo de US$ 35.
"Em dez dias, acredito que haja alguns elementos que vão contribuir para a consolidação de visão sobre o novo patamar do petróleo. Não sei qual vai ser a influência da liberação de parte dos estoques estratégicos dos EUA e até a possibilidade de a Opep aumentar a produção", disse Dutra.
O petróleo chegou ontem a US$ 49 o barril com a queda nos estoques dos EUA. Nesta semana a secretária de Petróleo e Gás Natural do Ministério de Minas e Energia, Maria das Graças Foster, afirmou que o preço do petróleo hoje é "muito preocupante".
Segundo Foster, mesmo para um país auto-suficiente e exportador, o patamar de US$ 47 por barril seria fator de preocupação. A secretária ressaltou, no entanto, que qualquer decisão relacionada ao reajuste da gasolina é de responsabilidade da Petrobras.
O Brasil ainda não é auto-suficiente na produção de petróleo. A estimativa da Petrobrás é atingir a auto-suficiência em 2006. Mas, nesta semana, com previsões mais otimistas, a estatal cogitou a hipótese de alcançar essa auto-suficiência no final de 2005.
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