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27/09/2004
-
11h54
da Folha Online
Quando o preço do petróleo sobe no mercado internacional, a Petrobras fica pressionada a subir os preços dos combustíveis --gasolina, diesel e outros derivados.
O país ainda não é auto-suficiente na produção de petróleo e, por isso, uma importante parte dos insumos consumidos pela indústria petrolífera seguem os preços do mercado internacional.
A Petrobras, no entanto, tem evitado anunciar novas altas de preços, especialmente da gasolina --que afeta mais diretamente a população em geral.
Por mais de uma vez, a diretoria da estatal informou que só vai anunciar novos reajustes quando houver uma "acomodação" do preço do petróleo no exterior.
Na semana passada, no entanto, o presidente da estatal insinuou que um novo reajuste só seria divulgado após as eleições municipais do dia 3 de outubro --próximo domingo.
Essa atitude da estatal é criticada por analistas e investidores da Petrobras, que acaba acumulando perdas por ter de assumir, sem repassar ao consumidor, as variações do preço.
Para esses analistas, a estatal tem resistido a anunciar um aumento por decisão do governo federal, seu principal acionista. O motivo é que uma alta repercutiria negativamente entre os eleitores às vésperas dos pleitos municipais.
Juros
O aumento do preço do petróleo também pressiona a inflação e, consequentemente, pode obrigar o Banco Central a elevar os juros.
Nas atas das últimas reuniões, o Copom (Comitê de Política Monetária, do Banco Central) sinalizou que a alta do preço do petróleo representa "a principal preocupação".
O motivo é que o aumento no exterior tende a provocar reajuste dos preços da gasolina no Brasil, fator de pressão sobre a inflação e, com risco maior de inflação, a tendência dos juros é de alta.
Na última reunião --de 15 de setembro-- o Copom elevou a taxa de juros para 16,25% ao ano e sinalizou que novas altas poderão vir até o final deste ano,
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Quando o preço do petróleo sobe no mercado internacional, a Petrobras fica pressionada a subir os preços dos combustíveis --gasolina, diesel e outros derivados.
O país ainda não é auto-suficiente na produção de petróleo e, por isso, uma importante parte dos insumos consumidos pela indústria petrolífera seguem os preços do mercado internacional.
A Petrobras, no entanto, tem evitado anunciar novas altas de preços, especialmente da gasolina --que afeta mais diretamente a população em geral.
Por mais de uma vez, a diretoria da estatal informou que só vai anunciar novos reajustes quando houver uma "acomodação" do preço do petróleo no exterior.
Na semana passada, no entanto, o presidente da estatal insinuou que um novo reajuste só seria divulgado após as eleições municipais do dia 3 de outubro --próximo domingo.
Essa atitude da estatal é criticada por analistas e investidores da Petrobras, que acaba acumulando perdas por ter de assumir, sem repassar ao consumidor, as variações do preço.
Para esses analistas, a estatal tem resistido a anunciar um aumento por decisão do governo federal, seu principal acionista. O motivo é que uma alta repercutiria negativamente entre os eleitores às vésperas dos pleitos municipais.
Juros
O aumento do preço do petróleo também pressiona a inflação e, consequentemente, pode obrigar o Banco Central a elevar os juros.
Nas atas das últimas reuniões, o Copom (Comitê de Política Monetária, do Banco Central) sinalizou que a alta do preço do petróleo representa "a principal preocupação".
O motivo é que o aumento no exterior tende a provocar reajuste dos preços da gasolina no Brasil, fator de pressão sobre a inflação e, com risco maior de inflação, a tendência dos juros é de alta.
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