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28/09/2004
-
14h12
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
O preço do petróleo ultrapassou os US$ 50 nesta terça-feira com as ameaças de rebeldes contra as instalações petrolíferas da Nigéria, sétimo maior exportador mundial de petróleo.
O barril do petróleo cru para entrega em novembro chegou a atingir hoje a marca recorde de US$ 50,47 durante as negociações na pré-abertura na Bolsa Mercantil de Nova York.
Às 13h28 (horário de Brasília) o preço ainda estava em alta, mas já recuava em relação ao recorde atingido durante a manhã. O barril do petróleo cru para entrega em novembro estava em alta de 0,08%, cotado a US$ 49,68 na Bolsa Mercantil de Nova York.
Os rebeldes nigerianos alertaram as empresas petrolíferas da região do delta do rio Níger para fecharem suas instalações antes de declararem guerra ao governo do país, em 1º de outubro.
As empresas da região --que respondem pelos 2,3 milhões de barris da produção diária do país--, no entanto, ignoraram o alerta. A Royal Dutch/Shell, por exemplo, afirmou que não há razão para interromper as operações, mas já reduziu sua produção em cerca de 30 mil barris por motivos de segurança. A italiana Agip também anunciou que não pretende interromper sua produção.
Além disso, a situação da petrolífera Yukos continua a preocupar. A empresa suspendeu o fornecimento à China alegando não ter como custear o transporte do produto. Alguns dos ativos da Yukos podem inclusive ir a leilão para saldar a dívida de US$ 3,4 bilhões referentes a impostos atrasados.
Ataques de rebeldes na Arábia Saudita --maior produtor mundial de petróleo-- e no Iraque também têm estressado os investidores.
O presidente da Opep, Purnomo Yusgiantoro, disse hoje que o cartel não tem como conter os preços, segundo a agência de notícias Reuters. A organização decidiu aumentar em 1 milhão de barris por dia a cota de produção dos países membros a partir de 1º de novembro em sua reunião deste mês, mas a medida não teve impacto sobre os preços.
A interrupção da produção nas refinarias do golfo do México afetaram os estoques de petróleo dos EUA, que caíram aos níveis mais baixos dos últimos 29 anos. Algumas das refinarias pediram ao Departamento de Energia dos EUA que liberasse uma parcela das reservas estratégicas para evitar escassez de petróleo no país.
Com agências internacionais
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O barril do petróleo cru para entrega em novembro chegou a atingir hoje a marca recorde de US$ 50,47 durante as negociações na pré-abertura na Bolsa Mercantil de Nova York.
Às 13h28 (horário de Brasília) o preço ainda estava em alta, mas já recuava em relação ao recorde atingido durante a manhã. O barril do petróleo cru para entrega em novembro estava em alta de 0,08%, cotado a US$ 49,68 na Bolsa Mercantil de Nova York.
Os rebeldes nigerianos alertaram as empresas petrolíferas da região do delta do rio Níger para fecharem suas instalações antes de declararem guerra ao governo do país, em 1º de outubro.
As empresas da região --que respondem pelos 2,3 milhões de barris da produção diária do país--, no entanto, ignoraram o alerta. A Royal Dutch/Shell, por exemplo, afirmou que não há razão para interromper as operações, mas já reduziu sua produção em cerca de 30 mil barris por motivos de segurança. A italiana Agip também anunciou que não pretende interromper sua produção.
Além disso, a situação da petrolífera Yukos continua a preocupar. A empresa suspendeu o fornecimento à China alegando não ter como custear o transporte do produto. Alguns dos ativos da Yukos podem inclusive ir a leilão para saldar a dívida de US$ 3,4 bilhões referentes a impostos atrasados.
Ataques de rebeldes na Arábia Saudita --maior produtor mundial de petróleo-- e no Iraque também têm estressado os investidores.
O presidente da Opep, Purnomo Yusgiantoro, disse hoje que o cartel não tem como conter os preços, segundo a agência de notícias Reuters. A organização decidiu aumentar em 1 milhão de barris por dia a cota de produção dos países membros a partir de 1º de novembro em sua reunião deste mês, mas a medida não teve impacto sobre os preços.
A interrupção da produção nas refinarias do golfo do México afetaram os estoques de petróleo dos EUA, que caíram aos níveis mais baixos dos últimos 29 anos. Algumas das refinarias pediram ao Departamento de Energia dos EUA que liberasse uma parcela das reservas estratégicas para evitar escassez de petróleo no país.
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