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28/09/2004
-
16h41
IVONE PORTES
da Folha Online
O presidente da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) e do Bradesco, Márcio Cypriano, disse hoje que não há espaço para uma nova proposta de reajuste salarial aos bancários.
Cypriano afirmou que se os bancários não interromperem a greve, a questão será "decidida na Justiça".
Os bancários reivindicam um aumento salarial de 25%. A proposta patronal apresentada pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), antes do início da greve, prevê reajuste de 8,5%, mais um abono de R$ 30 para quem ganha até R$ 1.500. Para o executivo, com o abono, o reajuste chega a 12,6%.
Na avaliação de Cypriano, a greve dos bancários não passa de uma "disputa político-sindical". "É só olhar nas portas das agências. Há uma terceirização da greve. Tem mais integrante do MST [(Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra] do que bancário", afirmou hoje.
Segundo ele, não está havendo prejuízo à população com a greve. Considerando somente os bancos privados, Cypriano avalia que menos de 20% das agências estão fechadas.
No caso do Bradesco, de acordo com o executivo, das 3.100 agências espalhadas pelo país, apenas 21 estão fechadas.
"No Bradesco, não houve nenhum tipo de movimento interno de adesão à greve", afirmou. Por isso, ele considera que a paralisação dos bancários não afetará o pagamento dos benefícios aos aposentados.
Sobre as ameaças do governo federal de descontar os dias parados dos funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, Cypriano preferiu não fazer comentários.
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Febraban descarta nova proposta a bancários e promete ir à Justiça
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O presidente da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) e do Bradesco, Márcio Cypriano, disse hoje que não há espaço para uma nova proposta de reajuste salarial aos bancários.
Cypriano afirmou que se os bancários não interromperem a greve, a questão será "decidida na Justiça".
Os bancários reivindicam um aumento salarial de 25%. A proposta patronal apresentada pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), antes do início da greve, prevê reajuste de 8,5%, mais um abono de R$ 30 para quem ganha até R$ 1.500. Para o executivo, com o abono, o reajuste chega a 12,6%.
Na avaliação de Cypriano, a greve dos bancários não passa de uma "disputa político-sindical". "É só olhar nas portas das agências. Há uma terceirização da greve. Tem mais integrante do MST [(Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra] do que bancário", afirmou hoje.
Segundo ele, não está havendo prejuízo à população com a greve. Considerando somente os bancos privados, Cypriano avalia que menos de 20% das agências estão fechadas.
No caso do Bradesco, de acordo com o executivo, das 3.100 agências espalhadas pelo país, apenas 21 estão fechadas.
"No Bradesco, não houve nenhum tipo de movimento interno de adesão à greve", afirmou. Por isso, ele considera que a paralisação dos bancários não afetará o pagamento dos benefícios aos aposentados.
Sobre as ameaças do governo federal de descontar os dias parados dos funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, Cypriano preferiu não fazer comentários.
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