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28/09/2004
-
18h02
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
Após uma semana de ausência, os investidores estrangeiros voltaram às compras no pregão paulista, levando a Bovespa a subir 1,74%. Com essa valorização, o principal índice da Bolsa voltou ao patamar de 23 mil pontos, fechando aos 23.230 pontos, o nível mais elevado desde janeiro. O volume de negócios somou R$ 1,386 bilhão, acima da média diária do ano (R$ 1,1 bilhão).
O anúncio da melhora da nota ("rating") da dívida soberana do Brasil pela agência de classificação de risco Fitch e os ganhos das Bolsas americanas ofuscaram as preocupações com o novo preço recorde do petróleo. A recuperação das ações de siderurgia e mineração, puxada pelas compras de estrangeiros, contribuiu para a alta da Bovespa.
A ação ordinária da Companhia Vale do Rio Doce liderou a lista de ganhos, um dia após o diretor-presidente da mineradora, Roger Agnelli, fazer prognósticos otimistas sobre a empresa, na apresentação anual a investidores na Bolsa de Nova York. A Vale também divulgou nota negando ter anunciado um interesse na compra da mineradora canadense Noranda --um negócio considerado arriscado pelos analistas.
Agnelli também informou que a Vale deve vender sua participação na Usiminas. Os papéis da siderúrgica mineira subiram 6,6%. Já o papel da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) avançou 6,9%.
Pela manhã, a Bovespa chegou a operar em queda, sob o efeito da notícia de que o petróleo superou US$ 50. Mas o barril desacelerou e fechou abaixo desse patamar, mas em alta de 0,52%, cotado a US$ 49,90, novo recorde.
A alta do petróleo pode prejudicar o ritmo de crescimento da economia mundial, dizem analistas. O temor com uma redução da oferta do petróleo devido às turbulências em países produtores como Iraque, Nigéria e Rússia, são citadas como fatores da alta do preço do barril.
Mas as Bolsas americanas se concentraram em notícias corporativas e deixaram de lado a nova alta do petróleo e a queda da confiança do consumidor em setembro, divulgada pelo instituto privado de pesquisa Conference Board. O índice Dow Jones subiu 0,89%, enquanto a Bolsa eletrônica Nasdaq avançou 0,54%.
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Bovespa fecha em alta com Fitch, compras de estrangeiros e Vale
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Após uma semana de ausência, os investidores estrangeiros voltaram às compras no pregão paulista, levando a Bovespa a subir 1,74%. Com essa valorização, o principal índice da Bolsa voltou ao patamar de 23 mil pontos, fechando aos 23.230 pontos, o nível mais elevado desde janeiro. O volume de negócios somou R$ 1,386 bilhão, acima da média diária do ano (R$ 1,1 bilhão).
O anúncio da melhora da nota ("rating") da dívida soberana do Brasil pela agência de classificação de risco Fitch e os ganhos das Bolsas americanas ofuscaram as preocupações com o novo preço recorde do petróleo. A recuperação das ações de siderurgia e mineração, puxada pelas compras de estrangeiros, contribuiu para a alta da Bovespa.
A ação ordinária da Companhia Vale do Rio Doce liderou a lista de ganhos, um dia após o diretor-presidente da mineradora, Roger Agnelli, fazer prognósticos otimistas sobre a empresa, na apresentação anual a investidores na Bolsa de Nova York. A Vale também divulgou nota negando ter anunciado um interesse na compra da mineradora canadense Noranda --um negócio considerado arriscado pelos analistas.
Agnelli também informou que a Vale deve vender sua participação na Usiminas. Os papéis da siderúrgica mineira subiram 6,6%. Já o papel da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) avançou 6,9%.
Pela manhã, a Bovespa chegou a operar em queda, sob o efeito da notícia de que o petróleo superou US$ 50. Mas o barril desacelerou e fechou abaixo desse patamar, mas em alta de 0,52%, cotado a US$ 49,90, novo recorde.
A alta do petróleo pode prejudicar o ritmo de crescimento da economia mundial, dizem analistas. O temor com uma redução da oferta do petróleo devido às turbulências em países produtores como Iraque, Nigéria e Rússia, são citadas como fatores da alta do preço do barril.
Mas as Bolsas americanas se concentraram em notícias corporativas e deixaram de lado a nova alta do petróleo e a queda da confiança do consumidor em setembro, divulgada pelo instituto privado de pesquisa Conference Board. O índice Dow Jones subiu 0,89%, enquanto a Bolsa eletrônica Nasdaq avançou 0,54%.
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