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05/10/2004
-
19h03
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A Vasp confirmou hoje a demissão de 380 funcionários. Os cortes começaram a ser efetivados na semana passada. Segundo a empresa, a redução de pessoal tem o objetivo de adequar o quadro de funcionários à frota da companhia.
É que a Vasp precisou tirar de operação seis aviões por determinação do DAC (Departamento de Aviação Civil). Eram aviões cujo prazo de manutenção já havia vencido.
Sem esses aparelhos, a companhia precisou cortar sete rotas de sua malha aérea. Com a frota reduzida e a malha enxuta, a Vasp precisou cortar funcionários.
O Sindicato Nacional dos Aeronautas marcou uma mesa-redonda com a Vasp na DRT (Delegacia Regional do Trabalho). Na reunião, o sindicato vai acusar a empresa de descumprir um acordo que previa estabilidade de 90 dias para os pilotos e comissários da companhia aérea.
"Os pilotos fizeram uma greve e retornaram ao trabalho mediante um acordo. Esse acordo previa pagamento dos salários e estabilidade de 90 dias para comissários e pilotos", disse a diretora do sindicato, Marlene Ruza.
Mais problemas
Além da redução da frota, a companhia também enfrentaria problemas para abastecer os aviões. É que as distribuidoras de combustível exigem que o pagamento seja feito à vista. Com problemas de caixa, a Vasp pode ficar sem querosene de aviação.
Outro problema ameaça a companhia aérea. São as dívidas da empresa junto à Infraero. A estatal deu um prazo para a Vasp quitar as taxas aeroportuárias em atraso antes de passar a exigir o pagamento à vista e em dinheiro. Essa exigência representaria o desembolso diário de R$ 600 mil para a Vasp ter o direito de usar os aeroportos brasileiros.
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A Vasp confirmou hoje a demissão de 380 funcionários. Os cortes começaram a ser efetivados na semana passada. Segundo a empresa, a redução de pessoal tem o objetivo de adequar o quadro de funcionários à frota da companhia.
É que a Vasp precisou tirar de operação seis aviões por determinação do DAC (Departamento de Aviação Civil). Eram aviões cujo prazo de manutenção já havia vencido.
Sem esses aparelhos, a companhia precisou cortar sete rotas de sua malha aérea. Com a frota reduzida e a malha enxuta, a Vasp precisou cortar funcionários.
O Sindicato Nacional dos Aeronautas marcou uma mesa-redonda com a Vasp na DRT (Delegacia Regional do Trabalho). Na reunião, o sindicato vai acusar a empresa de descumprir um acordo que previa estabilidade de 90 dias para os pilotos e comissários da companhia aérea.
"Os pilotos fizeram uma greve e retornaram ao trabalho mediante um acordo. Esse acordo previa pagamento dos salários e estabilidade de 90 dias para comissários e pilotos", disse a diretora do sindicato, Marlene Ruza.
Mais problemas
Além da redução da frota, a companhia também enfrentaria problemas para abastecer os aviões. É que as distribuidoras de combustível exigem que o pagamento seja feito à vista. Com problemas de caixa, a Vasp pode ficar sem querosene de aviação.
Outro problema ameaça a companhia aérea. São as dívidas da empresa junto à Infraero. A estatal deu um prazo para a Vasp quitar as taxas aeroportuárias em atraso antes de passar a exigir o pagamento à vista e em dinheiro. Essa exigência representaria o desembolso diário de R$ 600 mil para a Vasp ter o direito de usar os aeroportos brasileiros.
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