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28/10/2004 - 11h43

Recuperação do emprego sustentará crescimento, prevê BC

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ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília

A recuperação do nível de emprego e da renda do trabalhador são importantes para que o processo de crescimento da economia tenha sustentação, avalia o Banco Central na ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do BC), que elevou a taxa básica de juros da economia, a Selic, de 16,25% para 16,75% ao ano.

'A recuperação progressiva do emprego e da renda deverá desempenhar papel cada vez mais importante na sustentação do processo de crescimento em termos agregados e deverá contribuir também para tornar a expansão cada vez mais balanceada entre os diversos setores da economia', relata o documento, divulgado hoje.

Em agosto, a taxa de desemprego medida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) ficou em 11,4%, ante 13% no mesmo mês de 2003.

O BC admite que espera um pequeno recuo no ritmo de crescimento da produção industrial, de acordo com indicadores antecedentes que foram divulgados às vésperas da reunião, e lembra que o crescimento do setor em agosto ficou acima do esperado --1,1%, segundo o IBGE.

'A volatilidade característica dessas séries não permite interpretar um resultado mensal surpreendentemente positivo como evidência definitiva de aceleração da trajetória de crescimento da produção industrial, e tampouco tomar qualquer acomodação verificada na margem como sinal inequívoco de perda de ímpeto da expansão.'

A expansão dos últimos meses, 'a partir do patamar historicamente elevado', reforça a preocupação do BC com a velocidade da ampliada da capacidade produtiva, 'de modo a acomodar a demanda crescente sem ameaçar a convergência futura da inflação para a trajetória de metas'.

O uso da capacidade instalada, medido pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), chegou a 83,3% em agosto, recorde histórico.

'A partir dos níveis de produção já atingidos, a política monetária precisa permanecer vigilante em relação ao ritmo de expansão adicional da demanda.'

O BC vê, no entanto, 'sinais encorajadores' no ritmo da retomada de investimentos, lembrando que a absorção doméstica de bens de capital cresceu 15,7% entre janeiro e agosto deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado.

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