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28/10/2004
-
13h52
da Folha Online
A geração de postos de trabalho em setembro e mesmo nos últimos meses ficou abaixo das expectativas da Fundação Seade e do Dieese do início deste ano, quando já havia a perspectiva de reaquecimento da economia. Para Clemente Ganz Lúcio, diretor-técnico da Dieese, o processo continuado de recessão afetou a geração de emprego.
Como o nível de atividade aumenta sazonalmente no segundo semestre, a Fundação Seade e o Dieese esperavam que o nível de ocupação aumentaria em ritmo ainda maior, o que não aconteceu. Houve uma mudança no padrão de crescimento de emprego esperado. Uma das hipóteses é que investimentos em tecnologia e produtividade afetaram a geração de novas ocupações.
"O desemprego, nesse caso, já não seria conjuntural mas sim estrutural. A quantidade de empregos que se gera tende a ser menor do que era antes", afirma Sinésio Pires Ferreira, diretor-adjunto de análise sócio-econômica da Fundação Seade.
Clemente Ganz Lúcio, diretor-técnico do Dieese, diz que os últimos anos de baixo crescimento econômico afetaram a disposição das empresas em contratar. Nessa conjuntura, as empresas fizeram ajustes para trabalhar com o limite da força de trabalho necessária. Para recompor os empregos perdidos na indústria, afirma Lúcio, será necessário um período de crescimento continuado de pelo menos cinco anos.
"Se o rebatimento dos investimentos no crescimento já não será tão rápido, o rebatimento sobre o emprego também não será", diz ele.
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A geração de postos de trabalho em setembro e mesmo nos últimos meses ficou abaixo das expectativas da Fundação Seade e do Dieese do início deste ano, quando já havia a perspectiva de reaquecimento da economia. Para Clemente Ganz Lúcio, diretor-técnico da Dieese, o processo continuado de recessão afetou a geração de emprego.
Como o nível de atividade aumenta sazonalmente no segundo semestre, a Fundação Seade e o Dieese esperavam que o nível de ocupação aumentaria em ritmo ainda maior, o que não aconteceu. Houve uma mudança no padrão de crescimento de emprego esperado. Uma das hipóteses é que investimentos em tecnologia e produtividade afetaram a geração de novas ocupações.
"O desemprego, nesse caso, já não seria conjuntural mas sim estrutural. A quantidade de empregos que se gera tende a ser menor do que era antes", afirma Sinésio Pires Ferreira, diretor-adjunto de análise sócio-econômica da Fundação Seade.
Clemente Ganz Lúcio, diretor-técnico do Dieese, diz que os últimos anos de baixo crescimento econômico afetaram a disposição das empresas em contratar. Nessa conjuntura, as empresas fizeram ajustes para trabalhar com o limite da força de trabalho necessária. Para recompor os empregos perdidos na indústria, afirma Lúcio, será necessário um período de crescimento continuado de pelo menos cinco anos.
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