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05/11/2004
-
12h30
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
A economia norte-americana criou 337 mil novos postos de trabalho em outubro, enquanto a taxa de desemprego também apresentou aumento, embora modesto, para 5,5% da população ativa, segundo dados divulgados hoje pelo Departamento de Trabalho dos EUA.
Os setores que se destacaram na criação de empregos foram o se construção civil e de serviços.
A expansão na criação de empregos no mês passado superou em quase o dobro as expectativas dos economistas e se deveu à contratação de mão-de-obra para trabalhar na recuperação das áreas atingidas pela série de furacões que varreu o sul dos EUA, especialmente o Estado da Flórida, em setembro.
Os economistas previam a criação de 175 mil empregos no mês passado.
A expectativa quanto à taxa de desemprego, por sua vez, era de que não apresentasse variação em relação ao registrado em setembro, de 5,4%. Segundo o departamento, o aumento da taxa se deveu ao aumento no número de pessoas procurando emprego no mês passado, que chegou a 8,1 milhões.
No setor de construção civil, houve aumento de 71 mil vagas. Nos últimos 12 meses, o setor tem acrescentado em média 16 mil vagas por mês ao mercado de trabalho. No setor de serviços surgiram 97 mil vagas.
O resultado é uma boa notícia para o presidente George W. Bush, que se prepara para assumir o novo mandato conquistado nas eleições desta semana. A seu favor, Bush tem uma marca considerável: desde agosto do ano passado, já foram criados 2,2 milhões de empregos no país.
O caso é que quase a metade destes empregos é de caráter temporário, o que certamente alimentará os argumentos dos críticos da administração Bush. Empregos temporários pagam menos e não oferecem seguro saúde nem quaisquer outros benefícios sociais. O fraco desempenho da atual administração na criação de postos de trabalho serviu de munição para o democrata John Kerry em sua campanha.
Com agências internacionais
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Economia americana cria 337 mil empregos em outubro
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A economia norte-americana criou 337 mil novos postos de trabalho em outubro, enquanto a taxa de desemprego também apresentou aumento, embora modesto, para 5,5% da população ativa, segundo dados divulgados hoje pelo Departamento de Trabalho dos EUA.
Os setores que se destacaram na criação de empregos foram o se construção civil e de serviços.
A expansão na criação de empregos no mês passado superou em quase o dobro as expectativas dos economistas e se deveu à contratação de mão-de-obra para trabalhar na recuperação das áreas atingidas pela série de furacões que varreu o sul dos EUA, especialmente o Estado da Flórida, em setembro.
Os economistas previam a criação de 175 mil empregos no mês passado.
A expectativa quanto à taxa de desemprego, por sua vez, era de que não apresentasse variação em relação ao registrado em setembro, de 5,4%. Segundo o departamento, o aumento da taxa se deveu ao aumento no número de pessoas procurando emprego no mês passado, que chegou a 8,1 milhões.
No setor de construção civil, houve aumento de 71 mil vagas. Nos últimos 12 meses, o setor tem acrescentado em média 16 mil vagas por mês ao mercado de trabalho. No setor de serviços surgiram 97 mil vagas.
O resultado é uma boa notícia para o presidente George W. Bush, que se prepara para assumir o novo mandato conquistado nas eleições desta semana. A seu favor, Bush tem uma marca considerável: desde agosto do ano passado, já foram criados 2,2 milhões de empregos no país.
O caso é que quase a metade destes empregos é de caráter temporário, o que certamente alimentará os argumentos dos críticos da administração Bush. Empregos temporários pagam menos e não oferecem seguro saúde nem quaisquer outros benefícios sociais. O fraco desempenho da atual administração na criação de postos de trabalho serviu de munição para o democrata John Kerry em sua campanha.
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