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15/12/2004
-
19h53
da Folha Online
O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, disse hoje que o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central continua seguindo a lógica do mercado financeiro nas decisões sobre a taxa básica de juros da economia. O Copom decidiu hoje elevar a Selic para 17,75% ao ano, o maior patamar desde outubro de 2003 (19%).
Por conta dessa postura, Skaf disse não ter se surpreendido com a decisão de hoje do Copom. "Tão certo quanto dois e dois são quatro, das reuniões do Copom pode-se esperar sempre o mesmo resultado: alta da taxa de juros", disse Skaf.
Segundo ele, os juros sobem quando o dólar sobe, quando o dólar cai, e quando tem moeda norte-americana sobrando. "Isso mais parece um jogo sem riscos... Mas, só para o sistema financeiro."
A Fiesp informou que o Copom "ainda prefere ser orientado pela expectativa média captada junto aos agentes do mercado financeiro".
Presente de Natal
Para o presidente da Abiesv (Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e Serviços para o Varejo), Marcos Andrade, a elevação da Selic é um "presente de Natal" que pune o bom comportamento da indústria em 2004.
Segundo o empresário, o setor de equipamentos para o varejo, de um modo geral, manteve seus preços apesar dos reajustes de matérias-primas, contribuiu para o aumento do nível de emprego no país e incrementou as exportações. "A contrapartida do governo é a elevação dos juros e a manutenção da alta carga tributária", afirmou.
Andrade também ressaltou que a decisão do Copom certamente provocará uma desaceleração da atividade industrial e da cadeia ligada ao varejo no início de 2005.
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Leia o que já foi publicado sobre a decisão do Copom
Para Fiesp, Copom só considera lógica do mercado financeiro
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O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, disse hoje que o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central continua seguindo a lógica do mercado financeiro nas decisões sobre a taxa básica de juros da economia. O Copom decidiu hoje elevar a Selic para 17,75% ao ano, o maior patamar desde outubro de 2003 (19%).
Por conta dessa postura, Skaf disse não ter se surpreendido com a decisão de hoje do Copom. "Tão certo quanto dois e dois são quatro, das reuniões do Copom pode-se esperar sempre o mesmo resultado: alta da taxa de juros", disse Skaf.
Segundo ele, os juros sobem quando o dólar sobe, quando o dólar cai, e quando tem moeda norte-americana sobrando. "Isso mais parece um jogo sem riscos... Mas, só para o sistema financeiro."
A Fiesp informou que o Copom "ainda prefere ser orientado pela expectativa média captada junto aos agentes do mercado financeiro".
Presente de Natal
Para o presidente da Abiesv (Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e Serviços para o Varejo), Marcos Andrade, a elevação da Selic é um "presente de Natal" que pune o bom comportamento da indústria em 2004.
Segundo o empresário, o setor de equipamentos para o varejo, de um modo geral, manteve seus preços apesar dos reajustes de matérias-primas, contribuiu para o aumento do nível de emprego no país e incrementou as exportações. "A contrapartida do governo é a elevação dos juros e a manutenção da alta carga tributária", afirmou.
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