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25/12/2004 - 09h10

Submarino reforça equipe para entregar na hora

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da Folha de S.Paulo

No galpão do Submarino, um dos maiores sites de varejo on-line, é difícil entrar sem acionar o detector de metais. Uma agulha no bolso, e ele dispara. A segurança, gentil, explica: "Tem de tudo aqui, inclusive jóias, por isso a sensibilidade dos detectores é muito forte".

Ela anota o número do modelo do telefone celular e a marca dos relógios de pulso --porque, claro, há muitos relógios e celulares de todas as marcas à venda no site. Tudo anotado no relatório. A entrada está liberada.

Uma dezena de funcionários embrulha de tudo para presente. Um pouco desajeitados. Débora Capobianco, redatora de marketing e guia da visita ao depósito, explica: "São funcionários da administração. Nós precisamos de voluntários para os dias de pico do Natal". Do outro lado da entrada, outra dezena também embala de tudo em papel prateado. Mais rápidos, eles são funcionários da expedição mesmo. Fita azul para presente de Natal, dourada para listas de casamento.

Para uma loja virtual, que precisa, dependendo da região atendida, de dois ou mais dias para entregar a encomenda, o Natal acaba antes. Compras de última hora, na internet, não são tão de última hora assim.
No Submarino, esperava-se, elas ocorreriam até terça-feira, dia 21. Mas é quarta-feira. Os pedidos e os telefonemas --há um serviço de vendas por telefone-- não pararam de subir ainda.

Os atendentes ganham comissão. Atendem felizes aos chamados. Mas nem tanto. Uma parte das 6.000 ligações da quarta-feira não vai virar venda. A chefe da área explica: "Não dá mais para entregar em lugares como o interior da Bahia até o Natal. Se o cliente que é dessas regiões quer ainda para presente de Natal, temos que recusar o pedido".

Quarta-feira foi dia de recorde no telemarketing. Cerca de 6.000 ligações em um dia, contra uma média diária de 1.200. O ritmo deve cair, mas quem mora na cidade de São Paulo podia pedir até as 23h59 de quinta-feira.

No depósito, uma impressora imprime, de tempos em tempos, os pedidos liberados desde a última leva. São 15h e, desta vez, são 3.129 pedidos que acabarão de ser impressos às 16h28. A correria começa ali, apesar de ser difícil identificar onde começa algo em meio ao vaivém de carrinhos e caixas no depósito de 8.000 m2 na Barra Funda, zona oeste de São Paulo.

Há caixas empilhadas por todos os cantos. Diz o funcionário responsável que há lógica na loucura. Tudo, informa, é localizado muito rápido com uma leitura ligeira do código de barras. Ele explica e reclama que o fotógrafo da Folha está atrapalhando o fluxo de mercadorias.

Às 17h, tudo pára. Dez minutos para o café. De todos os lados do depósito os funcionários seguem para a mesa. Quase correndo. São dez minutos para tomar o café, passar pelo detector de metais para ir tomar um ar e dar uma volta. Débora, redatora publicitária e guia da visita, vai voltar ao que fazia até as 15h: embrulhar presentes.

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