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05/01/2005
-
12h33
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
Os bancos estrangeiros não devem rebaixar o peso do Brasil nas suas carteiras de títulos da dívida de países emergentes mesmo após o tom mais agressivo da ata do Fed (Federal Reserve) sobre a necessidade de alta dos juros americanos.
A avaliação é do economista Ricardo Amorim, responsável pela área de pesquisa e investimento para a América Latina do banco alemão WestLB, em Nova York.
O relatório do Fed, divulgado ontem à tarde, apresentou as justificativas para a alta do juro para 2,25% e provocou forte queda das ações no mercado acionário.
Para Amorim, a taxa dos EUA deve se estabilizar em 3% ou um pouco acima disso até o início do segundo semestre, "o que não chegaria a reduzir de forma significativa a atratividade dos títulos brasileiros".
Segundo o economista, o juro teria de chegar a 4% ou acima disso para que os títulos brasileiros se tornassem menos atraentes.
"O que me parece improvável --a menos que o mercado de trabalho nos EUA passe a mostrar uma recuperação muito mais forte do que a que mostrou até agora."
Na próxima sexta-feira, será divulgada o dado de criação de vagas de trabalho em dezembro, um indicador bastante aguardado pelo mercado. A expectativa dos bancos é de aumento de 112 mil vagas em novembro para 175 mil no mês passado.
Contrariando a avaliação do WestLB, o banco CSFB rebaixou hoje a recomendação para os títulos da dívida externa do Brasil e do Peru, citando a expectativa de alta mais forte dos juros americanos após a divulgação do relatório do Fed.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre juros nos EUA
Banco descarta onda de rebaixamento do Brasil após o Fed
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Os bancos estrangeiros não devem rebaixar o peso do Brasil nas suas carteiras de títulos da dívida de países emergentes mesmo após o tom mais agressivo da ata do Fed (Federal Reserve) sobre a necessidade de alta dos juros americanos.
A avaliação é do economista Ricardo Amorim, responsável pela área de pesquisa e investimento para a América Latina do banco alemão WestLB, em Nova York.
O relatório do Fed, divulgado ontem à tarde, apresentou as justificativas para a alta do juro para 2,25% e provocou forte queda das ações no mercado acionário.
Para Amorim, a taxa dos EUA deve se estabilizar em 3% ou um pouco acima disso até o início do segundo semestre, "o que não chegaria a reduzir de forma significativa a atratividade dos títulos brasileiros".
Segundo o economista, o juro teria de chegar a 4% ou acima disso para que os títulos brasileiros se tornassem menos atraentes.
"O que me parece improvável --a menos que o mercado de trabalho nos EUA passe a mostrar uma recuperação muito mais forte do que a que mostrou até agora."
Na próxima sexta-feira, será divulgada o dado de criação de vagas de trabalho em dezembro, um indicador bastante aguardado pelo mercado. A expectativa dos bancos é de aumento de 112 mil vagas em novembro para 175 mil no mês passado.
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