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12/01/2005
-
11h34
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
O dólar acelerou o ritmo de queda após a divulgação do déficit comercial dos EUA em novembro, que veio acima do esperado pelos economistas. A moeda americana recua 0,40%, vendida a R$ 2,711, acompanhando o comportamento da cotação no mercado internacional.
Foi divulgado que, em novembro, o déficit comercial (importações superiores às exportações) dos EUA somou valor recorde de US$ 60,3 bilhões, acima das expectativas (US$ 54 bilhões). Após o anúncio do dado, o euro subiu a US$ 1,3132. O iene também valoriza frente ao dólar.
"Déficits gêmeos"
Atualmente, uma das principais preocupações dos investidores é com o aumento expressivo dos chamados "déficits gêmeos" dos EUA (fiscal e em conta corrente, no qual entra a balança comercial).
Ou seja, há um aumento da necessidade de financiamento da maior economia do mundo, um buraco nas contas externas e internas do país. O crescimento da dependência americana de capitais externos é hoje uma das principais questões da economia global.
Às 17h00 (horário de Brasília), será divulgado o resultado das contas do governo federal dos EUA em dezembro. O déficit fiscal (ou orçamentário) cresceu por causa da alta dos gastos com segurança e dos custos da Guerra do Iraque, além da redução de impostos aprovada pelo presidente George W. Bush.
Desde setembro passado, o dólar perde valor frente ao euro em reação aos enormes desequilíbrios da economia americana. Desde a semana passada, o mercado especula se o juro americano vai subir de forma agressiva nos próximos meses.
Uma alta abrupta do juro pode inibir a demanda doméstica, reduzir importações e atrair capital externo, mas traz o risco de arrastar a economia mundial para uma recessão, alertam analistas.
Se os juros pagos pelos títulos americanos subirem, os papéis de países emergentes podem perder a atratividade. Um maior fluxo de capital estrangeiro rumo aos títulos americanos pode aliviar os déficits dos EUA.
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da Folha Online
O dólar acelerou o ritmo de queda após a divulgação do déficit comercial dos EUA em novembro, que veio acima do esperado pelos economistas. A moeda americana recua 0,40%, vendida a R$ 2,711, acompanhando o comportamento da cotação no mercado internacional.
Foi divulgado que, em novembro, o déficit comercial (importações superiores às exportações) dos EUA somou valor recorde de US$ 60,3 bilhões, acima das expectativas (US$ 54 bilhões). Após o anúncio do dado, o euro subiu a US$ 1,3132. O iene também valoriza frente ao dólar.
"Déficits gêmeos"
Atualmente, uma das principais preocupações dos investidores é com o aumento expressivo dos chamados "déficits gêmeos" dos EUA (fiscal e em conta corrente, no qual entra a balança comercial).
Ou seja, há um aumento da necessidade de financiamento da maior economia do mundo, um buraco nas contas externas e internas do país. O crescimento da dependência americana de capitais externos é hoje uma das principais questões da economia global.
Às 17h00 (horário de Brasília), será divulgado o resultado das contas do governo federal dos EUA em dezembro. O déficit fiscal (ou orçamentário) cresceu por causa da alta dos gastos com segurança e dos custos da Guerra do Iraque, além da redução de impostos aprovada pelo presidente George W. Bush.
Desde setembro passado, o dólar perde valor frente ao euro em reação aos enormes desequilíbrios da economia americana. Desde a semana passada, o mercado especula se o juro americano vai subir de forma agressiva nos próximos meses.
Uma alta abrupta do juro pode inibir a demanda doméstica, reduzir importações e atrair capital externo, mas traz o risco de arrastar a economia mundial para uma recessão, alertam analistas.
Se os juros pagos pelos títulos americanos subirem, os papéis de países emergentes podem perder a atratividade. Um maior fluxo de capital estrangeiro rumo aos títulos americanos pode aliviar os déficits dos EUA.
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