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24/01/2005
-
10h23
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
Mesmo com fatores como a expectativa de aumento de juros nos EUA neste ano e o aumento da percepção de risco nos títulos da dívida dos países da América Latina, os altos juros pagos pelos países da região ainda atraem os investidores, diz o diário britânico "Financial Times".
Os analistas estão otimistas quanto às previsões para a região, diz o diário britânico. "As taxas de juros globais ainda estão muito baixas, e isso está estimulando o apetite por papéis de rendimento mais alto", disse o diretor de pesquisas do banco internacional West LB, Ricardo Amorim, ao "FT".
A procura por mercados emergentes, que levou os investimentos estrangeiros em tais países a atingir em 2004 o nível mais alto em sete anos, Instituto de Finanças Internacionais, se deveu aos juros baixos em escala global, diz o "FT".
"Os países da América Latina capitalizaram essa demanda para ampliar sua base de investimentos. A emissão de títulos do Brasil em euros [na semana passada] foi precedida por uma oferta em setembro, que foi a primeira realizada pelo país em dois anos", lembra o diário britânico.
Na quinta-feira, o Brasil tomou empréstimo de pelo menos 500 milhões de euros (cerca de R$ 1,75 bilhão) com o lançamento de bônus de dez anos no mercado europeu. O dinheiro será usado para quitar dívidas do governo. A captação anterior do governo em euro foi em setembro do ano passado.
Também na semana passada, o presidente do Equador, Lucio Gutierrez, esteve em Nova York, para tratar de uma emissão de títulos, lembrou o "FT". Seria o primeiro lançamento do país no mercado de títulos internacional desde que o Equador escalonou parte de sua dívida em 1999.
" apetite pelo risco não diminuiu, apesar das intervenções do Federal Reserve americano, e o dinheiro real continuou a fluir em direção aos mercados emergentes, o que deverá sustentar a médio prazo uma compressão do índice (de risco) EMBI+" segundo relatório da consultoria 4Cast citado pelo "Financial Times".
Com agências internacionais
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Especial
Leia o que já foi publicado sobre o jornal britânico "Financial Times"
Investidores procuram América Latina devido a juros altos, diz "FT"
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da Folha Online
Mesmo com fatores como a expectativa de aumento de juros nos EUA neste ano e o aumento da percepção de risco nos títulos da dívida dos países da América Latina, os altos juros pagos pelos países da região ainda atraem os investidores, diz o diário britânico "Financial Times".
Os analistas estão otimistas quanto às previsões para a região, diz o diário britânico. "As taxas de juros globais ainda estão muito baixas, e isso está estimulando o apetite por papéis de rendimento mais alto", disse o diretor de pesquisas do banco internacional West LB, Ricardo Amorim, ao "FT".
A procura por mercados emergentes, que levou os investimentos estrangeiros em tais países a atingir em 2004 o nível mais alto em sete anos, Instituto de Finanças Internacionais, se deveu aos juros baixos em escala global, diz o "FT".
"Os países da América Latina capitalizaram essa demanda para ampliar sua base de investimentos. A emissão de títulos do Brasil em euros [na semana passada] foi precedida por uma oferta em setembro, que foi a primeira realizada pelo país em dois anos", lembra o diário britânico.
Na quinta-feira, o Brasil tomou empréstimo de pelo menos 500 milhões de euros (cerca de R$ 1,75 bilhão) com o lançamento de bônus de dez anos no mercado europeu. O dinheiro será usado para quitar dívidas do governo. A captação anterior do governo em euro foi em setembro do ano passado.
Também na semana passada, o presidente do Equador, Lucio Gutierrez, esteve em Nova York, para tratar de uma emissão de títulos, lembrou o "FT". Seria o primeiro lançamento do país no mercado de títulos internacional desde que o Equador escalonou parte de sua dívida em 1999.
" apetite pelo risco não diminuiu, apesar das intervenções do Federal Reserve americano, e o dinheiro real continuou a fluir em direção aos mercados emergentes, o que deverá sustentar a médio prazo uma compressão do índice (de risco) EMBI+" segundo relatório da consultoria 4Cast citado pelo "Financial Times".
Com agências internacionais
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