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01/02/2005
-
13h35
IVONE PORTES
da Folha Online
As exportações brasileiras da indústria eletroeletrônica de consumo cresceram 20% em 2004, gerando um superávit de US$ 391 milhões na balança comercial do setor, segundo dados da Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos).
A receita de vendas externas da indústria eletroeletrônica somou no ano passado US$ 671 milhões.
"A competitividade dos produtos eletroeletrônicos fabricados no Brasil está permitindo às indústrias do setor conquistar mercados não só em países da América Latina, mas também nos Estados Unidos e Europa", disse Paulo Saab, presidente da Eletros.
Segundo a Eletros, apesar dos conflitos comerciais com a Argentina, a tendência é que as exportações continuem em expansão em 2005, desde que não haja uma valorização acentuada do real em relação ao dólar.
Outro fator que pode interferir no desempenho das exportações é o aumento da carga tributária.
"Isto sempre cria embaraços, como a recente Medida Provisória 232, que ameaça encarecer o custo dos prestadores de serviços e afetar também os custos de exportação", afirmou Saab.
A MP 232 foi editada no final de 2004 para corrigir a tabela do Imposto de Renda em 10%, mas também elevou de 32% para 40% a base de incidência da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) e o IR para prestadores de serviços que usam o lucro presumido para calcular tributos.
A projeção inicial da Eletros, sem considerar a MP, é de um incremento em torno de 10% nas exportações em 2005, tendo como base um dólar médio de R$ 2,95 durante o ano. Se confirmada essa estimativa, a receita de exportações do setor deve atingir US$ 740 milhões e gerar superávit comercial de US$ 450 milhões.
Destaques
As exportações de produtos de linha branca (como fogões e geladeiras) atingiram US$ 426 milhões no ano passado, um crescimento de 39% em relação a 2003.
Esse resultado, segundo Saab, se deve à conquista de novos mercados e à diversidade de produtos, com tecnologia e design avançados.
No segmento de portáteis, as exportações apresentaram um crescimento de 13,3%, atingindo US$ 46 milhões, e na linha de imagem e som, mantiveram-se praticamente no mesmo patamar, com receita de US$ 199 milhões.
Para 2005, a expectativa é que a linha branca amplie as vendas ao mercado externo em torno de 28%; a de portáteis, em cerca de 25%; e a de imagem e som, em 5%.
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Exportações de eletroeletrônicos crescem 20% em 2004
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As exportações brasileiras da indústria eletroeletrônica de consumo cresceram 20% em 2004, gerando um superávit de US$ 391 milhões na balança comercial do setor, segundo dados da Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos).
A receita de vendas externas da indústria eletroeletrônica somou no ano passado US$ 671 milhões.
"A competitividade dos produtos eletroeletrônicos fabricados no Brasil está permitindo às indústrias do setor conquistar mercados não só em países da América Latina, mas também nos Estados Unidos e Europa", disse Paulo Saab, presidente da Eletros.
Segundo a Eletros, apesar dos conflitos comerciais com a Argentina, a tendência é que as exportações continuem em expansão em 2005, desde que não haja uma valorização acentuada do real em relação ao dólar.
Outro fator que pode interferir no desempenho das exportações é o aumento da carga tributária.
"Isto sempre cria embaraços, como a recente Medida Provisória 232, que ameaça encarecer o custo dos prestadores de serviços e afetar também os custos de exportação", afirmou Saab.
A MP 232 foi editada no final de 2004 para corrigir a tabela do Imposto de Renda em 10%, mas também elevou de 32% para 40% a base de incidência da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) e o IR para prestadores de serviços que usam o lucro presumido para calcular tributos.
A projeção inicial da Eletros, sem considerar a MP, é de um incremento em torno de 10% nas exportações em 2005, tendo como base um dólar médio de R$ 2,95 durante o ano. Se confirmada essa estimativa, a receita de exportações do setor deve atingir US$ 740 milhões e gerar superávit comercial de US$ 450 milhões.
Destaques
As exportações de produtos de linha branca (como fogões e geladeiras) atingiram US$ 426 milhões no ano passado, um crescimento de 39% em relação a 2003.
Esse resultado, segundo Saab, se deve à conquista de novos mercados e à diversidade de produtos, com tecnologia e design avançados.
No segmento de portáteis, as exportações apresentaram um crescimento de 13,3%, atingindo US$ 46 milhões, e na linha de imagem e som, mantiveram-se praticamente no mesmo patamar, com receita de US$ 199 milhões.
Para 2005, a expectativa é que a linha branca amplie as vendas ao mercado externo em torno de 28%; a de portáteis, em cerca de 25%; e a de imagem e som, em 5%.
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