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24/02/2005
-
10h06
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
A proporção entre brasileiros aptos e não-aptos ao trabalho se tornou mais favorável nos últimos dez anos, segundo a Síntese de Indicadores Sociais, divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em 2003, a população em idade ativa, que reúne pessoas de 15 a 64 anos, chegou a 51,1% de cada 100 pessoas . Em 1993, existiam 63,5 crianças e idosos para cada 100 pessoas em idade ativa.
Para o instituto, a mudança aponta para um maior peso relativo da população potencialmente envolvida em atividades produtivas e reflete as quedas das taxas de fecundidade e natalidade verificadas nas últimas décadas.
Nesta equação, a redução no número de crianças tem tido um peso superior ao aumento do número de idosos, embora a tendência seja de envelhecimento da população. O IBGE destaca que o aumento da expectativa de vida e os avanços nas áreas de saúde e saneamento básico contribuíram para o aumento da população idosa.
A esperança média de vida ao nascer cresceu 3,6 anos de 1993 a 2003 e chegou a 71,3 anos. A das mulheres continua superior, com 75,2 anos, enquanto a dos homens é de 67,6 anos.
Entre os Estados brasileiros, o local onde há um maior contingente de pessoas em idade ativa na comparação com idosos e crianças é o Amapá, onde a razão de dependência é de 64,8. Na contramão, o Distrito Federal tem apenas 44,8 de cada 100 pessoas em idade ativa.
Na avaliação do instituto, o resultado é favorável. Com a fecundidade em queda, a oferta de população em idade ativa tende a cair e a proporção de idosos a aumentar. A taxa de fecundidade hoje é de 2,3%. Diante deste cenário, haverá menos gente trabalhando para sustentar mais pessoas.
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A proporção entre brasileiros aptos e não-aptos ao trabalho se tornou mais favorável nos últimos dez anos, segundo a Síntese de Indicadores Sociais, divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em 2003, a população em idade ativa, que reúne pessoas de 15 a 64 anos, chegou a 51,1% de cada 100 pessoas . Em 1993, existiam 63,5 crianças e idosos para cada 100 pessoas em idade ativa.
Para o instituto, a mudança aponta para um maior peso relativo da população potencialmente envolvida em atividades produtivas e reflete as quedas das taxas de fecundidade e natalidade verificadas nas últimas décadas.
Nesta equação, a redução no número de crianças tem tido um peso superior ao aumento do número de idosos, embora a tendência seja de envelhecimento da população. O IBGE destaca que o aumento da expectativa de vida e os avanços nas áreas de saúde e saneamento básico contribuíram para o aumento da população idosa.
A esperança média de vida ao nascer cresceu 3,6 anos de 1993 a 2003 e chegou a 71,3 anos. A das mulheres continua superior, com 75,2 anos, enquanto a dos homens é de 67,6 anos.
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