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08/03/2005
-
17h23
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
As tarifas da Gol Linhas Aéreas estão "altas demais" na avaliação de David Neeleman, presidente da norte-americana JetBlue, considerada a pioneira entre as empresas aéreas que trabalham com baixos custos e preços ao consumidor.
Segundo ele, as empresas de baixo custo deveriam oferecer passagens mais baratas para conseguir elevar o volume de passageiros transportados.
A opinião de Neeleman sobre a Gol tem um peso importante dentro do mercado de aviação, já que a companhia brasileira se espelhou na JetBlue para entrar em operação em 2001 com o conceito de empresa "low fare, low cost" (baixa tarifa e baixo custo).
"Fui eu que criei o tipo de sistema de reservas [de passagens aéreas] utilizado pela Gol", disse Neeleman, que participou hoje de um seminário sobre aviação em São Paulo.
A afinidade entre as duas empresas é tão grande que os criadores da Gol foram estagiar na JetBlue para conhecer melhor os detalhes do funcionamento de uma empresa de custo baixo e preços populares.
Sem se referir exclusivamente à Gol, Neeleman afirmou que a JetBlue consegue oferecer "tarifas menores com custos operacionais maiores" que outras empresas.
Segundo ele, a Gol trouxe para o Brasil muitos dos conceitos da JetBlue, como a operação de vôos noturnos --os chamados corujões. "Eles aprenderam isso conosco. Mais de 40% de nossos vôos são operados à noite."
Varig
Neeleman defendeu a continuidade das operações da Varig, que contratou a Trevisan e o Unibanco para reestruturar sua dívida. "O Brasil, sem a Varig, ficaria muito ruim", afirmou.
Segundo ele, a Varig já consolidou suas operações em muitos destinos nacionais e internacionais.
O presidente da JetBlue evitou sugerir fórmulas de sucesso para as empresas aéreas brasileiras. "Sei lá", respondeu ele quando indagado sobre o futuro da aviação.
No entanto, ele disse que o sucesso das empresas de aviação não depende da idade das companhias. "É possível ser velho e também ganhar dinheiro. Depende da inteligência", afirmou Neeleman. Entre os exemplos de sucesso citados por ele está a Southwest.
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Segundo ele, as empresas de baixo custo deveriam oferecer passagens mais baratas para conseguir elevar o volume de passageiros transportados.
A opinião de Neeleman sobre a Gol tem um peso importante dentro do mercado de aviação, já que a companhia brasileira se espelhou na JetBlue para entrar em operação em 2001 com o conceito de empresa "low fare, low cost" (baixa tarifa e baixo custo).
"Fui eu que criei o tipo de sistema de reservas [de passagens aéreas] utilizado pela Gol", disse Neeleman, que participou hoje de um seminário sobre aviação em São Paulo.
A afinidade entre as duas empresas é tão grande que os criadores da Gol foram estagiar na JetBlue para conhecer melhor os detalhes do funcionamento de uma empresa de custo baixo e preços populares.
Sem se referir exclusivamente à Gol, Neeleman afirmou que a JetBlue consegue oferecer "tarifas menores com custos operacionais maiores" que outras empresas.
Segundo ele, a Gol trouxe para o Brasil muitos dos conceitos da JetBlue, como a operação de vôos noturnos --os chamados corujões. "Eles aprenderam isso conosco. Mais de 40% de nossos vôos são operados à noite."
Varig
Neeleman defendeu a continuidade das operações da Varig, que contratou a Trevisan e o Unibanco para reestruturar sua dívida. "O Brasil, sem a Varig, ficaria muito ruim", afirmou.
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