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28/03/2005
-
13h53
da Folha Online
O Brasil utilizava os acordos com o FMI (Fundo Monetário Internacional) como uma "espécie de seguro" contra eventuais crises de confiança do mercado financeiro seja por razões externas --como aconteceu durante a crise argentina, em 2001-- ou internas, como nos meses antes da eleições presidenciais de 2002.
Pelos acordos com o FMI, o Brasil se comprometia a fazer superávits primários, um dinheiro economizado para pagar os juros e, com isso, impedir o descontrole do gerenciamento da dívida pública. No último acordo, o comprometimento fiscal era de 4,25% do PIB.
Quanto maior o aperto fiscal, menores são os recursos disponíveis para investimentos em geral.
Sem o FMI, é possível agora que o governo afrouxe suas metas fiscais, liberando assim mais dinheiro para investimentos.
Por outro lado, o governo não poderá liberar completamente seu caixa para não cair no descrédito dos investidores. Ou seja, deverá continuar com metas fiscais próprias.
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Pelos acordos com o FMI, o Brasil se comprometia a fazer superávits primários, um dinheiro economizado para pagar os juros e, com isso, impedir o descontrole do gerenciamento da dívida pública. No último acordo, o comprometimento fiscal era de 4,25% do PIB.
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