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29/03/2005
-
17h37
da Folha Online
O dólar fechou hoje em queda pelo terceiro dia consecutivo, mas ainda acumula alta de 4% no mês. Nesta terça-feira, a moeda norte-americana recuou 0,91% e terminou cotada a R$ 2,698.
Depois de uma rodada de perdas, os títulos da dívida externa do Brasil subiram um pouco, buscando uma recuperação dos preços.
Isso fez o risco Brasil cair mais de 1% nesta terça-feira, após alta de 10% na semana passada. Mesmo assim, o indicador ainda está em patamar elevado (470 pontos).
Mais uma vez, os investidores ficaram atentos ao mercado americano. Foi divulgada uma queda da confiança do consumidor nos EUA. O dado fez o rendimento do título do Tesouro dos EUA, de dez anos, cair abaixo de 4,60%, dando um alívio para os títulos dos mercados emergentes.
No Brasil, houve a divulgação do relatório trimestral de inflação. O Banco Central elevou a expectativa de inflação para 2005, de 5,3% para 5,5%.
"O relatório não trouxe novidade nenhuma ao que o mercado já esperava", disse o vice-presidente executivo de tesouraria do banco alemão WestLB, Flávio Farah.
Um dia após o anúncio da não-renovação do acordo do Brasil com o FMI, a avaliação dominante é de que a decisão foi positiva.
"Por um lado o país perde um seguro barato que poderia ter em um momento de crise. Por outro lado, mostra confiança nos fundamentos de sua economia. Essa segunda avaliação é a que predominou sobre a decisão do governo", disse Farah.
Boatos sobre uma entrada de recursos externos feita por uma empresa também circularam no mercado, o que favoreceu a queda das cotações. O Banco Central não realizou nenhum leilão de compra de divisas.
No início da noite, o BC informa se realizará leilão de "swap cambial inverso" nesta quarta-feira. Segundo Farah, a expectativa é que a operação não seja realizada, a exemplo do que ocorreu nas últimas semanas.
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Depois de uma rodada de perdas, os títulos da dívida externa do Brasil subiram um pouco, buscando uma recuperação dos preços.
Isso fez o risco Brasil cair mais de 1% nesta terça-feira, após alta de 10% na semana passada. Mesmo assim, o indicador ainda está em patamar elevado (470 pontos).
Mais uma vez, os investidores ficaram atentos ao mercado americano. Foi divulgada uma queda da confiança do consumidor nos EUA. O dado fez o rendimento do título do Tesouro dos EUA, de dez anos, cair abaixo de 4,60%, dando um alívio para os títulos dos mercados emergentes.
No Brasil, houve a divulgação do relatório trimestral de inflação. O Banco Central elevou a expectativa de inflação para 2005, de 5,3% para 5,5%.
"O relatório não trouxe novidade nenhuma ao que o mercado já esperava", disse o vice-presidente executivo de tesouraria do banco alemão WestLB, Flávio Farah.
Um dia após o anúncio da não-renovação do acordo do Brasil com o FMI, a avaliação dominante é de que a decisão foi positiva.
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