Publicidade
Publicidade
28/04/2005
-
14h43
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, comparou hoje o debate sobre as taxas de juros às discussões sobre a escalação de um time de futebol.
"O que não dá é para todo mundo escalar o time. Tem que ter uma pessoa para fazer isso. E eu acho que o BC é a instituição a quem cabe fazer isso", disse.
Ele defende um sistema que dê autonomia operacional ao BC e a prestação periódicas das contas pela instituição.
"Não dá para fazer a decisão em assembléia. É preciso ter uma discussão técnica", disse.
Ontem, o presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti, sugeriu que se retire do Copom (Comitê de Política Monetária do BC) o poder de decidir sozinho a taxa de juros.
Para ele, essas discussões são válidas, mas defende uma regra. "A crítica é democrática, mas tem que ter regra."
Sobre a ata da reunião do Copom que elevou para 19,5% a taxa básica de juros da economia, a Selic, o ministro disse que não há novidades na possibilidade de um novo aumento.
"Parece que não tem novidade nisso. Eles aumentam [os juros] há oito meses", disse ele.
Leia mais
Bovespa cai 1,94% após ata mostrar temor sobre inflação
Inflação cai em São Paulo após 5 semanas em alta, diz Fipe
Inflação avança para 0,86% em abril, diz FGV
Produção industrial cresce 1,1% em SP, diz Ciesp/Fiesp
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a ata do Copom
Paulo Bernardo compara debate de juros a escalação de futebol
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, comparou hoje o debate sobre as taxas de juros às discussões sobre a escalação de um time de futebol.
"O que não dá é para todo mundo escalar o time. Tem que ter uma pessoa para fazer isso. E eu acho que o BC é a instituição a quem cabe fazer isso", disse.
Ele defende um sistema que dê autonomia operacional ao BC e a prestação periódicas das contas pela instituição.
"Não dá para fazer a decisão em assembléia. É preciso ter uma discussão técnica", disse.
Ontem, o presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti, sugeriu que se retire do Copom (Comitê de Política Monetária do BC) o poder de decidir sozinho a taxa de juros.
Para ele, essas discussões são válidas, mas defende uma regra. "A crítica é democrática, mas tem que ter regra."
Sobre a ata da reunião do Copom que elevou para 19,5% a taxa básica de juros da economia, a Selic, o ministro disse que não há novidades na possibilidade de um novo aumento.
"Parece que não tem novidade nisso. Eles aumentam [os juros] há oito meses", disse ele.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice