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19/05/2005 - 11h10

Indústria mantém ritmo de contratações em São Paulo

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FABIANA FUTEMA
da Folha Online

Pelo quarto mês consecutivo, as contratações superaram as demissões na indústria de transformação do Estado de São Paulo. No mês passado, o setor gerou 12.592 novos postos de trabalho, o equivalente a um aumento de 0,61% no nível de emprego, segundo a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

No ano, foram abertas 43.080 vagas na indústria, um incremento de 2,11% no nível de emprego do setor em relação a dezembro. No acumulado de janeiro a abril, em comparação com igual período de 2004, o crescimento é de 6,8%.

Os dados da Fiesp não levam em conta o ajuste sazonal, ou seja, não eliminam as características específicas de cada período.

Segundo o diretor do Departamento de Pesquisas Econômicas da Fiesp, Paulo Francini, as exportações e o crédito ao consumidor ainda estão embalando o crescimento do emprego industrial.

No entanto, ele disse que alguns setores já estão sofrendo os efeitos negativos da desvalorização do dólar como o de calçados e a indústria de curtimento de couros, que têm grande participação direta ou indireta nas exportações.

"A atividade industrial vem registrando resultados medíocres, mas ainda positivos. No segundo semestre, deveremos ter indicadores negativos, mas o ano ainda fechará positivo."

A Fiesp prevê fechar o ano com um crescimento do emprego industrial de 3,5%. No ano passado, o nível de emprego na indústria paulista aumentou 7,45% com a criação de 144,4 mil vagas.

Dos 47 sindicatos que fazem parte da pesquisa da Fiesp, 24 apontaram desempenho positivo relativo ao emprego no mês, 8 apresentaram estabilidade e 15 mais demitiram do que contrataram.

Em março, 20 segmentos tinham apontado desempenho negativo e 17 mostraram dados positivos.

Esta é a terceira divulgação da nova pesquisa de emprego da Fiesp. A divulgação foi interrompida em dezembro, quando a Fiesp anunciou que a metodologia da pesquisa seria reformulada.

A nova metodologia considera as participações setoriais e por porte no emprego industrial, sendo que a anterior usava números sobre contratações fornecidos pelos sindicatos patronais filiados à Fiesp.

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