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31/05/2005
-
17h31
da Folha Online
Representantes da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e da CUT (Central Única dos Trabalhadores) responsabilizaram as elevadas taxas de juros pelo baixo crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). No primeiro trimestre deste ano, a economia brasileira cresceu apenas 0,3% em relação aos últimos três meses do ano passado, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Foi o menor crescimento desde o segundo trimestre de 2003, quando houve expansão de 0,1%.
"Este péssimo desempenho deve-se às altas taxa de juros, que fizeram os investimentos expandirem-se apenas 2,3%, na comparação com igual trimestre do ano anterior", disse o presidente da Fiesp, Paulo Skaf.
O empresário disse também que o dólar desvalorizado também poderá prejudicar as exportações, que contribuíram para o crescimento do primeiro trimestre. "A valorização do câmbio aprofundada neste segundo trimestre certamente afetará a contribuição das vendas externas ao crescimento da economia."
"O vigor do crescimento econômico do mundo e a expansão desenfreada do crédito não estão sendo suficientes para contrabalançar os efeitos das altas taxas de juros. A economia não tem mais força. Em breve, teremos variação negativa do crescimento", disse Skaf.
Para a CUT, a "taxa básica de juros muito alta e sem sinalização de queda é apenas uma das razões da desaceleração comprovada pelos dados do IBGE". "Junto com a meta de inflação muito baixa para 2006 e a queda do dólar ante o real, compõe aspectos simbólicos que influenciam negativamente as decisões de investimento e consumo", diz nota da CUT.
Em nota, a CUT voltou a pedir "um entendimento nacional que vise o incentivo negociado ao crescimento produtivo e à geração de empregos, incluindo aí uma política consistente de valorização do salário mínimo".
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"Este péssimo desempenho deve-se às altas taxa de juros, que fizeram os investimentos expandirem-se apenas 2,3%, na comparação com igual trimestre do ano anterior", disse o presidente da Fiesp, Paulo Skaf.
O empresário disse também que o dólar desvalorizado também poderá prejudicar as exportações, que contribuíram para o crescimento do primeiro trimestre. "A valorização do câmbio aprofundada neste segundo trimestre certamente afetará a contribuição das vendas externas ao crescimento da economia."
"O vigor do crescimento econômico do mundo e a expansão desenfreada do crédito não estão sendo suficientes para contrabalançar os efeitos das altas taxas de juros. A economia não tem mais força. Em breve, teremos variação negativa do crescimento", disse Skaf.
Para a CUT, a "taxa básica de juros muito alta e sem sinalização de queda é apenas uma das razões da desaceleração comprovada pelos dados do IBGE". "Junto com a meta de inflação muito baixa para 2006 e a queda do dólar ante o real, compõe aspectos simbólicos que influenciam negativamente as decisões de investimento e consumo", diz nota da CUT.
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