Publicidade
Publicidade
02/06/2005
-
10h29
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
Os servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) --que entraram em greve hoje-- devem se reunir nesta manhã com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. No encontro, as entidades de representação da categoria vão tentar buscar um acordo para a pauta emergencial de reivindicações do funcionalismo.
Segundo a Fenasps (Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social), a categoria reivindica jornada semanal de 30 horas, piso de R$ 1.500, incorporação das gratificações ao salário-base, nova tabela de salários e regulamentação da carreira do seguro social.
"Essas são as reivindicações emergenciais. Se elas forem atendidas, a greve pode ser encerrada", disse Sandro Alex de Oliveira Cézar.
No entanto, segundo ele, se as partes entrarem em acordo hoje, a greve não será encerrada imediatamente. É que qualquer contraproposta precisa primeiramente ser submetida à plenário nacional da categoria. Se aprovada, é encaminhada para as assembléias estaduais. O resultado das assembléias é depois analisado pela plenária nacional. "Todo esse processo leva de cinco a seis dias", disse Cézar.
Além da pauta emergencial, a categoria tem uma pauta de reivindicações mais abrangente, que inclui reposição salarial emergencial de 18% --índice correspondente às perdas acumuladas no governo Lula-- e recomposição das perdas salariais acumuladas a partir de 1995.
No país, existem cerca de 38 mil funcionários espalhados em 1.189 agências do INSS --são 8.000 nas 164 agências do Estado de São Paulo.
A paralisação dos servidores do INSS deve agravar o problema de atendimento nas agências. Só no Estado de São Paulo, cerca de 100 mil pessoas são atendidas diariamente nos 164 postos do INSS.
Deverão ser prejudicados todos os segurados que precisam ir ao posto do INSS para requerer benefícios --como aposentadoria e auxílio-doença--, marcar exames com peritos médicos e apresentar documentos.
Leia mais
Veja orientações do INSS para atendimento de segurados
Greve atinge 95% das agências de São Paulo, diz sindicato
INSS pede para população evitar agências de SP durante a greve
Especial
Leia o que já foi publicado sobre paralisações no INSS
Grevistas do INSS tentam acordo com Planejamento
Publicidade
da Folha Online
Os servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) --que entraram em greve hoje-- devem se reunir nesta manhã com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. No encontro, as entidades de representação da categoria vão tentar buscar um acordo para a pauta emergencial de reivindicações do funcionalismo.
Segundo a Fenasps (Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social), a categoria reivindica jornada semanal de 30 horas, piso de R$ 1.500, incorporação das gratificações ao salário-base, nova tabela de salários e regulamentação da carreira do seguro social.
"Essas são as reivindicações emergenciais. Se elas forem atendidas, a greve pode ser encerrada", disse Sandro Alex de Oliveira Cézar.
No entanto, segundo ele, se as partes entrarem em acordo hoje, a greve não será encerrada imediatamente. É que qualquer contraproposta precisa primeiramente ser submetida à plenário nacional da categoria. Se aprovada, é encaminhada para as assembléias estaduais. O resultado das assembléias é depois analisado pela plenária nacional. "Todo esse processo leva de cinco a seis dias", disse Cézar.
Além da pauta emergencial, a categoria tem uma pauta de reivindicações mais abrangente, que inclui reposição salarial emergencial de 18% --índice correspondente às perdas acumuladas no governo Lula-- e recomposição das perdas salariais acumuladas a partir de 1995.
No país, existem cerca de 38 mil funcionários espalhados em 1.189 agências do INSS --são 8.000 nas 164 agências do Estado de São Paulo.
A paralisação dos servidores do INSS deve agravar o problema de atendimento nas agências. Só no Estado de São Paulo, cerca de 100 mil pessoas são atendidas diariamente nos 164 postos do INSS.
Deverão ser prejudicados todos os segurados que precisam ir ao posto do INSS para requerer benefícios --como aposentadoria e auxílio-doença--, marcar exames com peritos médicos e apresentar documentos.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice