Publicidade
Publicidade
15/06/2005
-
19h55
da Folha Online
A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária, do Banco Central) de interromper o ciclo de altas dos juros após nove aumentos consecutivos ajuda a reduzir a deterioração do cenário econômico.
Depois das nove altas seguidas, a economia brasileira já começou a dar sinais de desaquecimento.
Para o economista da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, da USP), Paulo Picchetti, a manutenção do juro básico (Selic) não tem grande efeito na economia no curto prazo pois a taxa de 19,75% ao ano continua alta, mas colabora com as expectativas em relação ao futuro.
Ou seja, com a estabilidade da Selic, o mercado começa a especular sobre quando o Copom voltará a reduzir a taxa, o que pode provocar um recuo nas projeções dos juros futuros.
A expectativa de juros menores no futuro ajuda as empresas nas suas decisões de investimentos porque abre a possibilidade de os financiamentos ficarem mais baratos e estimula o crescimento da economia.
Selic
Selic é a sigla para Sistema Especial de Liquidação e Custódia, criado em 1979 pelo Banco Central e pela Andima (Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto) com o objetivo de tornar mais transparente e segura a negociação de títulos públicos.
O Selic é um sistema eletrônico que permite a atualização diária das posições das instituições financeira, assegurando maior controle sobre as reservas bancárias.
Hoje, Selic identifica também a taxa de juros que reflete a média de remuneração dos títulos federais negociados com os bancos.
A Selic é considerada a taxa básica porque é usada em operações entre bancos e, por isso, tem influência sobre os juros de toda a economia.
Leia mais
BC mantém juros em 19,75% e interrompe seqüência de nove altas
Especial
Leia o que já foi publicado sobre as decisões do Copom
Entenda o que acontece na economia com a manutenção dos juros
Publicidade
A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária, do Banco Central) de interromper o ciclo de altas dos juros após nove aumentos consecutivos ajuda a reduzir a deterioração do cenário econômico.
Depois das nove altas seguidas, a economia brasileira já começou a dar sinais de desaquecimento.
Para o economista da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, da USP), Paulo Picchetti, a manutenção do juro básico (Selic) não tem grande efeito na economia no curto prazo pois a taxa de 19,75% ao ano continua alta, mas colabora com as expectativas em relação ao futuro.
Ou seja, com a estabilidade da Selic, o mercado começa a especular sobre quando o Copom voltará a reduzir a taxa, o que pode provocar um recuo nas projeções dos juros futuros.
A expectativa de juros menores no futuro ajuda as empresas nas suas decisões de investimentos porque abre a possibilidade de os financiamentos ficarem mais baratos e estimula o crescimento da economia.
Selic
Selic é a sigla para Sistema Especial de Liquidação e Custódia, criado em 1979 pelo Banco Central e pela Andima (Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto) com o objetivo de tornar mais transparente e segura a negociação de títulos públicos.
O Selic é um sistema eletrônico que permite a atualização diária das posições das instituições financeira, assegurando maior controle sobre as reservas bancárias.
Hoje, Selic identifica também a taxa de juros que reflete a média de remuneração dos títulos federais negociados com os bancos.
A Selic é considerada a taxa básica porque é usada em operações entre bancos e, por isso, tem influência sobre os juros de toda a economia.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice