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26/07/2005
-
16h51
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
Os moradores de Brasília e Goiânia são os mais satisfeitos com a qualidade de vida que têm, revela pesquisa divulgada hoje pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).
Brasília aparece no topo do ranking do índice de condições de vida elaborado pela instituição a partir dos dados da POF (Pesquisa de Orçamento Familiar) que considera também outras nove regiões metropolitanas e o município de Goiânia.
A pesquisa leva em conta aspectos como renda, quantidade e qualidade da alimentação, serviços de água, iluminação, fornecimento de energia, iluminação, poluição causada por trânsito ou indústria, violência e condições de moradia da família.
Segundo Fernando Blumenschein, um dos realizadores da pesquisa, a percepção da população sobre a qualidade de vida tem impacto direto sobre a economia. "Ela tem efeito sobre a produtividade da mão-de-obra, impactos sobre a atração de capital para essas regiões metropolitanas e consequentemente sobre a capacidade de crescimento e geração de emprego e renda", afirmou.
No ranking, Brasília obteve uma pontuação 108,27% acima da média da população nacional. A liderança também foi influenciada pela metodologia: o estudo considera apenas o plano-piloto, que não inclui as cidades satélites.
Goiânia aparece como o segundo colocada, com 27,92% acima da média. São Paulo é o sexto colocado com percentual 8,19% acima da média. A qualidade de vida percebida pela população do Rio de Janeiro se aproxima da de regiões metropolitanas no Nordeste, como Recife e Fortaleza. O Rio aparece em oitavo lugar, com patamar de 13,91% abaixo da média.
Para Ricardo Wyllie, os resultados podem ser um indicativo da importância do planejamento urbano. "As regiões metropolitanas que conseguiram melhores colocações surgiram a partir de cidades planejadas, como Curitiba, Brasília e Goiânia. Esta é uma hipótese a ser investigada", disse.
Segundo os realizadores da pesquisa, as regiões metropolitanas nordestinas apresentaram resultados sensivelmente piores do que os obtidos nas outras regiões.
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Brasília e Goiânia lideram ranking de qualidade de vida da FGV
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da Folha Online, no Rio
Os moradores de Brasília e Goiânia são os mais satisfeitos com a qualidade de vida que têm, revela pesquisa divulgada hoje pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).
Brasília aparece no topo do ranking do índice de condições de vida elaborado pela instituição a partir dos dados da POF (Pesquisa de Orçamento Familiar) que considera também outras nove regiões metropolitanas e o município de Goiânia.
A pesquisa leva em conta aspectos como renda, quantidade e qualidade da alimentação, serviços de água, iluminação, fornecimento de energia, iluminação, poluição causada por trânsito ou indústria, violência e condições de moradia da família.
Segundo Fernando Blumenschein, um dos realizadores da pesquisa, a percepção da população sobre a qualidade de vida tem impacto direto sobre a economia. "Ela tem efeito sobre a produtividade da mão-de-obra, impactos sobre a atração de capital para essas regiões metropolitanas e consequentemente sobre a capacidade de crescimento e geração de emprego e renda", afirmou.
No ranking, Brasília obteve uma pontuação 108,27% acima da média da população nacional. A liderança também foi influenciada pela metodologia: o estudo considera apenas o plano-piloto, que não inclui as cidades satélites.
Goiânia aparece como o segundo colocada, com 27,92% acima da média. São Paulo é o sexto colocado com percentual 8,19% acima da média. A qualidade de vida percebida pela população do Rio de Janeiro se aproxima da de regiões metropolitanas no Nordeste, como Recife e Fortaleza. O Rio aparece em oitavo lugar, com patamar de 13,91% abaixo da média.
Para Ricardo Wyllie, os resultados podem ser um indicativo da importância do planejamento urbano. "As regiões metropolitanas que conseguiram melhores colocações surgiram a partir de cidades planejadas, como Curitiba, Brasília e Goiânia. Esta é uma hipótese a ser investigada", disse.
Segundo os realizadores da pesquisa, as regiões metropolitanas nordestinas apresentaram resultados sensivelmente piores do que os obtidos nas outras regiões.
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