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03/08/2005
-
15h56
da Folha Online
A inflação no varejo apontou desaceleração pelo terceiro mês consecutivo e ficou próxima de zero em julho. O IPV (Índice de Preços no Varejo) registrou variação positiva de apenas 0,02% no mês passado na região metropolitana de São Paulo, após uma alta de 0,16% em junho, segundo pesquisa feita pela Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo). No ano, o índice acumula alta de 6,17%.
O item que mais contribuiu com a queda da inflação no período foi o de semiduráveis --que inclui vestuário, tecidos e calçados--, com retração de 1,93%.
A queda dos semiduráveis foi "puxada" pela redução de 3,18% nos preços de roupas, ao contrário do que foi captado pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, da USP), que mostrou avanço de 0,88% neste grupo no mês passado.
A amostragem da Fipe, entretanto, envolve somente as famílias com renda de até 20 salários mínimos, enquanto a Fecomercio não delimita renda, o que pode explicar a diferença de variação entre as duas pesquisas. Além disso, a Fecomercio coleta preços em shoppings centers e a Fipe não.
Os não-duráveis --produtos alimentícios, de higiene, limpeza doméstica e farmacêuticos-- também apresentaram queda no mês, de 0,74%, mesma variação apontada pelo grupo Alimentação da Fipe.
Uma inversão da trajetória ocorreu em materiais de construção. O desempenho passou de alta de 2,97% em junho para queda de 0,60% em julho.
A expectativa da Fecomercio é de que o IPV se mantenha em patamares baixos no segundo semestre, podendo até registrar deflação, principalmente em conseqüência da queda do dólar em relação ao real.
"Outro ponto que conta a favor dessa tendência é o fato de que os produtos alimentícios deverão continuar registrando queda, assim como os bens semiduráveis, que estão sendo liquidados pelos lojistas", avalia a Fecomercio.
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O item que mais contribuiu com a queda da inflação no período foi o de semiduráveis --que inclui vestuário, tecidos e calçados--, com retração de 1,93%.
A queda dos semiduráveis foi "puxada" pela redução de 3,18% nos preços de roupas, ao contrário do que foi captado pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, da USP), que mostrou avanço de 0,88% neste grupo no mês passado.
A amostragem da Fipe, entretanto, envolve somente as famílias com renda de até 20 salários mínimos, enquanto a Fecomercio não delimita renda, o que pode explicar a diferença de variação entre as duas pesquisas. Além disso, a Fecomercio coleta preços em shoppings centers e a Fipe não.
Os não-duráveis --produtos alimentícios, de higiene, limpeza doméstica e farmacêuticos-- também apresentaram queda no mês, de 0,74%, mesma variação apontada pelo grupo Alimentação da Fipe.
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