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25/08/2005
-
09h56
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
A inflação medida pelo IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15) ficou em 0,28% em agosto. No mês anterior, o índice havia registrado alta de 0,11%, o menor patamar desde julho de 2003.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a conta de telefone fixo representou o principal impacto individual no índice em razão do reajuste que ocorreu em julho. A conta ficou 3,39% mais cara e representou um impacto individual de 0,12 ponto percentual. Esse é o segundo mês consecutivo em que a telefonia fixa representa o principal impacto sobre o índice de inflação. No ano, o telefone fixo subiu 6,59%.
Outros fatores pressionaram a inflação de agosto, como combustíveis e salários de empregadas domésticas. A valorização da cotação da cana-de-açúcar provocou um aumento de 4,22% no preço do álcool combustível e de 1,14% na gasolina (que tem cerca de 25% de álcool em sua composição).
O salário dos empregados domésticos teve alta de 1,86% como reflexo do aumento do salário-mínimo que ocorreu em maio, quando o valor passou de R$ 260 para R$ 300. A defasagem entre o reajuste e a apropriação no índice ocorreu em razão da metodologia de cálculo do IPCA-15.
Os alimentos continuaram a conter a inflação em agosto. O grupo alimentação e bebidas teve queda de 0,67%, com destaque para a batata inglesa (-15,08%), feijão preto (-5,69%), leite pasteurizado (-3,97%), óleo de soja (-3,48%), hortaliças (-3,05%) e açúcar refinado (-2,75%).
A conta de energia elétrica também ficou mais barata, com um recuo de 0,65% em média, em razão da redução da parcela referente ao encargo de capacidade emergencial, o chamado seguro-apagão.
Entre as regiões metropolitanas, a taxa mais alta foi verificada em Belém (1,12%). São Paulo teve alta de 0,07% e o Rio de Janeiro teve deflação de 0,15%.
O IPCA-15 funciona como uma prévia do IPCA (Índice utilizado como referência para a meta de inflação e que influencia as taxas de juros). A diferença entre os indicadores é a data de coleta de preços.
O índice se refere a famílias com rendimento entre um e 40 salários mínimos e abrange Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Brasília e Goiânia.
No ano, o IPCA-15 aponta inflação de 3,91% e, nos últimos 12 meses, de 6,30%.
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IPCA-15 sobe para 0,28% agosto com aumento da telefonia fixa
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A inflação medida pelo IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15) ficou em 0,28% em agosto. No mês anterior, o índice havia registrado alta de 0,11%, o menor patamar desde julho de 2003.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a conta de telefone fixo representou o principal impacto individual no índice em razão do reajuste que ocorreu em julho. A conta ficou 3,39% mais cara e representou um impacto individual de 0,12 ponto percentual. Esse é o segundo mês consecutivo em que a telefonia fixa representa o principal impacto sobre o índice de inflação. No ano, o telefone fixo subiu 6,59%.
Outros fatores pressionaram a inflação de agosto, como combustíveis e salários de empregadas domésticas. A valorização da cotação da cana-de-açúcar provocou um aumento de 4,22% no preço do álcool combustível e de 1,14% na gasolina (que tem cerca de 25% de álcool em sua composição).
O salário dos empregados domésticos teve alta de 1,86% como reflexo do aumento do salário-mínimo que ocorreu em maio, quando o valor passou de R$ 260 para R$ 300. A defasagem entre o reajuste e a apropriação no índice ocorreu em razão da metodologia de cálculo do IPCA-15.
Os alimentos continuaram a conter a inflação em agosto. O grupo alimentação e bebidas teve queda de 0,67%, com destaque para a batata inglesa (-15,08%), feijão preto (-5,69%), leite pasteurizado (-3,97%), óleo de soja (-3,48%), hortaliças (-3,05%) e açúcar refinado (-2,75%).
A conta de energia elétrica também ficou mais barata, com um recuo de 0,65% em média, em razão da redução da parcela referente ao encargo de capacidade emergencial, o chamado seguro-apagão.
Entre as regiões metropolitanas, a taxa mais alta foi verificada em Belém (1,12%). São Paulo teve alta de 0,07% e o Rio de Janeiro teve deflação de 0,15%.
O IPCA-15 funciona como uma prévia do IPCA (Índice utilizado como referência para a meta de inflação e que influencia as taxas de juros). A diferença entre os indicadores é a data de coleta de preços.
O índice se refere a famílias com rendimento entre um e 40 salários mínimos e abrange Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Brasília e Goiânia.
No ano, o IPCA-15 aponta inflação de 3,91% e, nos últimos 12 meses, de 6,30%.
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