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03/10/2002
-
11h49
da Folha de S.Paulo
A República Democrática do Timor Leste, proclamada em maio de 2002 como um novo país, tornou-se no mês passado o 191º membro das Nações Unidas. No momento em que a Assembléia Geral da ONU reconheceu o novo membro, a bandeira do Timor Leste foi hasteada na parte externa da organização, perfilada junto das demais nações mundiais.
Ex-colônia portuguesa, a parte oriental da ilha do Timor, localizada entre a Austrália e a Indonésia, alcançou sua independência apenas em agosto de 1999, após o plebiscito que colocou fim aos 25 anos de domínio indonésio. Sob intensa pressão internacional, o governo de Jacarta foi obrigado a acatar o resultado e a aceitar uma força de intervenção da ONU, que se encarregou da administração provisória do país.
Com a nomeação do diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello (que atualmente ocupa o cargo de alto comissário da ONU para os direitos humanos), responsável pela transição, o Timor Leste restabeleceu a paz, aprovou sua Constituição e elegeu para a Presidência Xanana Gusmão, poeta e antigo líder da Fretilin (Frente Revolucionária de Timor Leste Independente), que assumiu o comando do país em maio de 2002.
Até alcançar o status de Estado soberano membro da ONU, foram cinco séculos de dominação colonial portuguesa, 25 anos de ocupação indonésia e mais de dois anos sob a administração transitória das Nações Unidas. Não fosse a pressão internacional, a vontade política dos seus líderes e o empenho da ONU, possivelmente o Estado caçula das Nações Unidas não se teria transformado num país independente. Como destacou o chefe de Estado timorense, Xanana Gusmão: "É uma lição (...) como países que estavam em conflito se podem juntar numa missão honrosa que tem como objetivo a paz, a harmonia e a tolerância".
Roberto Candelori é coordenador da Cia. de Ética, professor da Escola Móbile e do Objetivo. E-mail: rcandelori@uol.com.br
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Atualidades: Timor Leste torna-se 191º membro da ONU
ROBERTO CANDELORIda Folha de S.Paulo
A República Democrática do Timor Leste, proclamada em maio de 2002 como um novo país, tornou-se no mês passado o 191º membro das Nações Unidas. No momento em que a Assembléia Geral da ONU reconheceu o novo membro, a bandeira do Timor Leste foi hasteada na parte externa da organização, perfilada junto das demais nações mundiais.
Ex-colônia portuguesa, a parte oriental da ilha do Timor, localizada entre a Austrália e a Indonésia, alcançou sua independência apenas em agosto de 1999, após o plebiscito que colocou fim aos 25 anos de domínio indonésio. Sob intensa pressão internacional, o governo de Jacarta foi obrigado a acatar o resultado e a aceitar uma força de intervenção da ONU, que se encarregou da administração provisória do país.
Com a nomeação do diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello (que atualmente ocupa o cargo de alto comissário da ONU para os direitos humanos), responsável pela transição, o Timor Leste restabeleceu a paz, aprovou sua Constituição e elegeu para a Presidência Xanana Gusmão, poeta e antigo líder da Fretilin (Frente Revolucionária de Timor Leste Independente), que assumiu o comando do país em maio de 2002.
Até alcançar o status de Estado soberano membro da ONU, foram cinco séculos de dominação colonial portuguesa, 25 anos de ocupação indonésia e mais de dois anos sob a administração transitória das Nações Unidas. Não fosse a pressão internacional, a vontade política dos seus líderes e o empenho da ONU, possivelmente o Estado caçula das Nações Unidas não se teria transformado num país independente. Como destacou o chefe de Estado timorense, Xanana Gusmão: "É uma lição (...) como países que estavam em conflito se podem juntar numa missão honrosa que tem como objetivo a paz, a harmonia e a tolerância".
Roberto Candelori é coordenador da Cia. de Ética, professor da Escola Móbile e do Objetivo. E-mail: rcandelori@uol.com.br
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