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08/12/2002
-
17h39
da Agência Folha, em Curitiba
Uma campanha lançada em maio do ano passado para engajar a comunidade livrou o Hospital de Clínicas da UFPR (Universidade Federal do Paraná) da ameaça de colapso e da suspensão de atendimentos.
São os cerca de R$ 60 mil mensais que chegam via Funpar (Fundação da Universidade Federal do Paraná) -contribuição de 30 mil pessoas que descontam R$ 2 para o HC nas contas de luz- que estão permitindo ao hospital-escola do Paraná manter a farmácia minimamente abastecida.
Responsável por 63 mil atendimentos por mês -entre consultas, atendimentos ambulatoriais, internações e cirurgias-, o HC vem há anos excedendo sua cota de procedimentos médicos, o que o impede de receber do SUS (Sistema Único de Saúde) por todos os serviço que presta. Só neste ano, por estouro de cota, o HC deixou de receber R$ 2 milhões em procedimentos.
O resultado disso é uma dívida atual próxima dos R$ 3 milhões com os fornecedores e um déficit mensal estimado em R$ 500 mil.
"Não posso dizer a uma mulher com parto de risco que volte daqui a quatro meses, quando poderemos fazer uma cesariana dentro da cota", afirma o diretor-geral da instituição, Giovanni Loddo, 57.
Para Loddo, a crise dos hospitais universitários estaria afastada se o governo federal assumisse a folha de pagamento por inteiro. O HC do Paraná gasta R$ 1,7 milhão por mês com o pagamento de funcionários.
Leia mais:
Dívida "estrangula" hospitais universitários federais
Doadores socorrem HC da Universidade Federal do Paraná
MARI TORTATOda Agência Folha, em Curitiba
Uma campanha lançada em maio do ano passado para engajar a comunidade livrou o Hospital de Clínicas da UFPR (Universidade Federal do Paraná) da ameaça de colapso e da suspensão de atendimentos.
São os cerca de R$ 60 mil mensais que chegam via Funpar (Fundação da Universidade Federal do Paraná) -contribuição de 30 mil pessoas que descontam R$ 2 para o HC nas contas de luz- que estão permitindo ao hospital-escola do Paraná manter a farmácia minimamente abastecida.
Responsável por 63 mil atendimentos por mês -entre consultas, atendimentos ambulatoriais, internações e cirurgias-, o HC vem há anos excedendo sua cota de procedimentos médicos, o que o impede de receber do SUS (Sistema Único de Saúde) por todos os serviço que presta. Só neste ano, por estouro de cota, o HC deixou de receber R$ 2 milhões em procedimentos.
O resultado disso é uma dívida atual próxima dos R$ 3 milhões com os fornecedores e um déficit mensal estimado em R$ 500 mil.
"Não posso dizer a uma mulher com parto de risco que volte daqui a quatro meses, quando poderemos fazer uma cesariana dentro da cota", afirma o diretor-geral da instituição, Giovanni Loddo, 57.
Para Loddo, a crise dos hospitais universitários estaria afastada se o governo federal assumisse a folha de pagamento por inteiro. O HC do Paraná gasta R$ 1,7 milhão por mês com o pagamento de funcionários.
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