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03/08/2004
-
08h50
ANDRÉ NICOLETTI
da Folha de S. Paulo
O Conselho Universitário da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) votará hoje a proposta de calendário de reposição de aulas após greve de 66 dias corridos (esse número inclui 31 dias de julho, mês de férias). Caso seja aprovada a proposta, o primeiro semestre irá até o dia 18 deste mês e o segundo semestre irá do dia 19 de agosto até dezembro.
A proposta foi acertada entre a pró-reitoria de graduação, uma comissão de docentes da Adunicamp (órgão representativo dos professores) e os diretores das unidades. A Adunicamp aprovou o calendário de reposições em assembléia na tarde de ontem.
USP
Após 61 dias de paralisação, ontem foi o primeiro dia de volta às aulas na USP (Universidade de São Paulo), já com um calendário de reposição de aulas.
As aulas do primeiro semestre serão estendidas até o dia 4 de setembro. Depois, uma semana de folga, e a retomada das aulas no dia 13 para o início do segundo semestre, que só termina em meados de janeiro de 2005.
"O calendário de reposição foi feito para a situação de greve total [todos os dias e todos os docentes] porque há uma diversidade muito grande e o aluno não pode perder aula nem qualidade", afirma Sônia Penin, pró-reitora de graduação da USP.
É justamente em relação à qualidade da reposição que muitos alunos estão temerosos. "Greve é importante. Mas muito professor repõe aulas de qualquer jeito", diz Victor Schachnik, 22.
"Sabemos que acontecem absurdos, como substituir aulas por trabalho ou pesquisa, e criamos uma comissão de acompanhamento da reposição para a qual alunos e docentes podem recorrer em caso de problemas", afirma Américo Kerr, presidente da associação de docentes da USP.
"É óbvio que há um prejuízo ao curso por causa da greve, que é a perda do pique das aulas. É difícil, e há quem faça reposições meia-boca e há quem as faça "boca inteira'", diz Sylvia Genignani Garcia, professora de sociologia da USP.
Segundo a diretora da Faculdade de Educação, Selma Garrido Pimenta, a reposição é integral.
Unesp
A Unesp (Universidade Estadual Paulista) prevê a utilização "de todos os dias disponíveis" no segundo semestre, incluindo finais de semana, feriados e a Semana da Pátria para a reposição.
A universidade admite que pode haver prorrogação do ano letivo até janeiro de 2005 e determina que "não deve haver fixação de férias escolares entre os dois semestres letivos". A reitoria, entretanto, determinou que cada uma das unidades formule o seu calendário de reposição. As propostas para a reformulação do calendário, com o cronograma das aulas a serem repostas em cada curso, deverão ser aprovadas pela reitoria.
Com Agência Folha
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da Folha de S. Paulo
O Conselho Universitário da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) votará hoje a proposta de calendário de reposição de aulas após greve de 66 dias corridos (esse número inclui 31 dias de julho, mês de férias). Caso seja aprovada a proposta, o primeiro semestre irá até o dia 18 deste mês e o segundo semestre irá do dia 19 de agosto até dezembro.
A proposta foi acertada entre a pró-reitoria de graduação, uma comissão de docentes da Adunicamp (órgão representativo dos professores) e os diretores das unidades. A Adunicamp aprovou o calendário de reposições em assembléia na tarde de ontem.
USP
Após 61 dias de paralisação, ontem foi o primeiro dia de volta às aulas na USP (Universidade de São Paulo), já com um calendário de reposição de aulas.
As aulas do primeiro semestre serão estendidas até o dia 4 de setembro. Depois, uma semana de folga, e a retomada das aulas no dia 13 para o início do segundo semestre, que só termina em meados de janeiro de 2005.
"O calendário de reposição foi feito para a situação de greve total [todos os dias e todos os docentes] porque há uma diversidade muito grande e o aluno não pode perder aula nem qualidade", afirma Sônia Penin, pró-reitora de graduação da USP.
É justamente em relação à qualidade da reposição que muitos alunos estão temerosos. "Greve é importante. Mas muito professor repõe aulas de qualquer jeito", diz Victor Schachnik, 22.
"Sabemos que acontecem absurdos, como substituir aulas por trabalho ou pesquisa, e criamos uma comissão de acompanhamento da reposição para a qual alunos e docentes podem recorrer em caso de problemas", afirma Américo Kerr, presidente da associação de docentes da USP.
"É óbvio que há um prejuízo ao curso por causa da greve, que é a perda do pique das aulas. É difícil, e há quem faça reposições meia-boca e há quem as faça "boca inteira'", diz Sylvia Genignani Garcia, professora de sociologia da USP.
Segundo a diretora da Faculdade de Educação, Selma Garrido Pimenta, a reposição é integral.
Unesp
A Unesp (Universidade Estadual Paulista) prevê a utilização "de todos os dias disponíveis" no segundo semestre, incluindo finais de semana, feriados e a Semana da Pátria para a reposição.
A universidade admite que pode haver prorrogação do ano letivo até janeiro de 2005 e determina que "não deve haver fixação de férias escolares entre os dois semestres letivos". A reitoria, entretanto, determinou que cada uma das unidades formule o seu calendário de reposição. As propostas para a reformulação do calendário, com o cronograma das aulas a serem repostas em cada curso, deverão ser aprovadas pela reitoria.
Com Agência Folha
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