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10/08/2004
-
12h21
FÁBIO TAKAHASHI
da Folha Online
Com o passar das séries, os alunos se sentem menos "deixados de lado". E mesmo os que se consideram rejeitados conseguem chegar perto do desempenho dos colegas que não são discriminados. É o que aponta dados do Saeb (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica), divulgados nesta terça-feira (10) pelo Inep (instituto de pesquisas do Ministério da Educação).
Na 4ª série do ensino fundamental, 13% dos alunos que fizeram a prova de língua portuguesa disseram se sentir rejeitados. As notas destes foram, em média, 22,86% abaixo dos que não sofrem com o problema (145,30 pontos contra 178,51).
Na 8ª série do ensino fundamental, 12,2% afirmaram sofrer rejeição. As notas deles foram 6,3% menores (219,89 pontos contra 233,85); na 3ª série do ensino médio, a rejeição ficou em 8,1%, com média 3,7% inferior (258,05 pontos contra 267,72).
"O rendimento fica mais parecido porque os estudantes rejeitados vão aprendendo a viver com isso", afirma a professora de psicologia Ângela Fátima Soligo, da Faculdade de Educação da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). "A escola também vai se adaptando, por isso cai o número de estudantes que dizem sofrer discriminação. E ainda é preciso ser considerado os estudantes que desistem", completa.
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da Folha Online
Com o passar das séries, os alunos se sentem menos "deixados de lado". E mesmo os que se consideram rejeitados conseguem chegar perto do desempenho dos colegas que não são discriminados. É o que aponta dados do Saeb (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica), divulgados nesta terça-feira (10) pelo Inep (instituto de pesquisas do Ministério da Educação).
Na 4ª série do ensino fundamental, 13% dos alunos que fizeram a prova de língua portuguesa disseram se sentir rejeitados. As notas destes foram, em média, 22,86% abaixo dos que não sofrem com o problema (145,30 pontos contra 178,51).
Na 8ª série do ensino fundamental, 12,2% afirmaram sofrer rejeição. As notas deles foram 6,3% menores (219,89 pontos contra 233,85); na 3ª série do ensino médio, a rejeição ficou em 8,1%, com média 3,7% inferior (258,05 pontos contra 267,72).
"O rendimento fica mais parecido porque os estudantes rejeitados vão aprendendo a viver com isso", afirma a professora de psicologia Ângela Fátima Soligo, da Faculdade de Educação da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). "A escola também vai se adaptando, por isso cai o número de estudantes que dizem sofrer discriminação. E ainda é preciso ser considerado os estudantes que desistem", completa.
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