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19/08/2004 - 11h50

Pesquisa aponta queda de analfabetismo funcional em São Paulo

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da Folha Online

Pesquisa do Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados) aponta que o analfabetismo funcional (pessoa com menos de quatro anos de estudo) caiu de 12,1% em 1991 para 6,3% em 2000 na cidade de São Paulo. Foi considerada a população entre 15 e 24 anos.

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira (19), foi feito com base em pesquisas da própria fundação (vinculada à Secretaria Estadual de Planejamento) e nos censos demográficos do IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). "Analfabetismo funcional" é um critério usado pela Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura).

As melhores condições se concentram nas regiões centro-oeste da cidade. As menores taxas de analfabetismo funcional estão na Vila Mariana (2,7%) e Pinheiros (3,1%); as maiores, na periferia da zonas sul, como em Parelheiros (10,4%) e M'Boi Mirim (8,9%).

Anos de estudo

O levantamento mostrou também que melhorou a escolaridade média da população de dez anos e mais. Passou de 6,5 anos para 7,6 nos dois últimos censos demográficos. Entretanto, ainda não chegou ao patamar de 8 anos, que corresponde à escolaridade mínima.

A pesquisa mostra também que os negros têm, em média, menos anos de estudo do que os brancos (6,1 contra 8,2). Na separação entre os sexos, não há diferença significativa: homens têm 7,7 anos de estudo, e as mulheres, 7,6.

A população com a pior situação são as mulheres negras. Em nenhuma subprefeitura houve média mínima de oito anos de estudos --na Vila Mariana, onde houve o melhor desempenho, ficou em 7,6 anos. Esta mesma subprefeitura foi a única em que os homens negros atingiram o mínimo esperado, com escolaridade média de 8,3 anos de estudo.

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