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18/11/2004
-
09h51
PALOMA VARÓN
da Folha de S. Paulo
Ter a correção da redação atrelada ao aproveitamento de pelo menos metade das questões dissertativas da primeira fase assusta alguns candidatos.
"Eu acho que vai prejudicar muitos alunos. Antes, quem tivesse menos conhecimento gerais e fizesse uma boa redação poderia passar para a segunda fase", diz Aldrey Iscaro, 18, que concorre a uma vaga em engenharia de alimentos e fará pela segunda vez o vestibular da Unicamp.
"Eu não gostei da idéia, acho que dificulta ainda mais", afirma César Rodrigo da Silva, 17, que vai prestar vestibular para engenharia agrícola e pretende dedicar metade do tempo da prova à realização da redação.
Para o professor Sérgio Degrande, do COC, a mudança só afeta os que achavam que privilegiar a redação garantia um bom resultado. "Muitos candidatos a cursos com baixa concorrência tentavam se sair bem na redação, que vale metade do exame, para compensar. Os outros trabalhavam todas as partes da prova igualmente, como tem de ser."
É o que pensa Jorge Luís da Silva, 21, candidato a uma vaga em medicina. "Isso não alterou em nada a minha preparação. Tenho de ter um bom aproveitamento em toda a prova para garantir uma vaga na segunda fase", afirma. Ele diz concordar com a mudança imposta pela Unicamp. "A seleção ficou mais rigorosa, mas, para o candidato ao curso de medicina, não muda tanto."
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Correção de redação é principal mudança na Unicamp
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Alteração na Unicamp assusta alguns candidatos
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da Folha de S. Paulo
Ter a correção da redação atrelada ao aproveitamento de pelo menos metade das questões dissertativas da primeira fase assusta alguns candidatos.
"Eu acho que vai prejudicar muitos alunos. Antes, quem tivesse menos conhecimento gerais e fizesse uma boa redação poderia passar para a segunda fase", diz Aldrey Iscaro, 18, que concorre a uma vaga em engenharia de alimentos e fará pela segunda vez o vestibular da Unicamp.
"Eu não gostei da idéia, acho que dificulta ainda mais", afirma César Rodrigo da Silva, 17, que vai prestar vestibular para engenharia agrícola e pretende dedicar metade do tempo da prova à realização da redação.
Para o professor Sérgio Degrande, do COC, a mudança só afeta os que achavam que privilegiar a redação garantia um bom resultado. "Muitos candidatos a cursos com baixa concorrência tentavam se sair bem na redação, que vale metade do exame, para compensar. Os outros trabalhavam todas as partes da prova igualmente, como tem de ser."
É o que pensa Jorge Luís da Silva, 21, candidato a uma vaga em medicina. "Isso não alterou em nada a minha preparação. Tenho de ter um bom aproveitamento em toda a prova para garantir uma vaga na segunda fase", afirma. Ele diz concordar com a mudança imposta pela Unicamp. "A seleção ficou mais rigorosa, mas, para o candidato ao curso de medicina, não muda tanto."
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