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30/08/2005
-
10h44
da Folha de S.Paulo
A atual formação dos profissionais de biotecnologia costuma ser ampla e é feita em muito mais tempo do que os anos da graduação. Mas, em geral, há espaço para os cientistas tanto no Brasil quanto no exterior --o que compensa os longos anos de estudos.
Everson Nogoceke, 43, é um dos que procuraram o mercado no exterior. Há três anos ele vive em Basiléia, na Suíça, e é chefe de laboratório da Roche.
Um exemplo de suas atividades é o desenvolvimento de um medicamento para câncer de pulmão. "Estamos tentando entender porque alguns pacientes reagem melhor ao medicamento do que outros. Câncer de pulmão é muito comum e muito grave, com opções de tratamento limitadas", afirmou o cientista por e-mail.
Ele diz que no Brasil há ainda uma defasagem em relação aos países mais ricos. Porém os profissionais são bem cotados no exterior. "Os brasileiros têm conquistado respeito internacional. O número de brasileiros cientistas não é tão grande como o de chineses e indianos, mas creio que estamos bem representados."
Já Valdemir Melechco Carvalho, 33, trabalha aqui no país e é assessor científico do laboratório Fleury. Ele tem a função de desenvolver aplicações técnicas para análises clínicas. "Tenho de encontrar soluções para problemas médicos", disse. Uma das atividades, por exemplo, foi desenvolver um método para quantificar cinco hormônios diferentes.
Segundo ele, a indústria tem uma demanda para que problemas desse tipo sejam respondidos de maneira rápida. E existe uma compensação financeira no mercado. "Eu praticamente cheguei ao cargo mais alto na carreira. A evolução profissional está diretamente ligada aos resultados do seu trabalho", afirmou.
Outro que atingiu um ponto alto na carreira foi Mauro Aparecido de Sousa Xavier, 40. Ele coordena o processo produtivo na indústria farmacêutica Novo Nordisk, em Montes Claros (MG), cujos principais produtos são medicamentos para diabetes. "Hoje, biotecnologia é um dos mercados mais abertos, porque o setor está crescendo no mundo todo. No Brasil, ainda há muito a crescer."
No entanto, Xavier diz acreditar que a perspectiva é boa: "O governo tem projetos para colocar o país na rota de biotecnologia".
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A atual formação dos profissionais de biotecnologia costuma ser ampla e é feita em muito mais tempo do que os anos da graduação. Mas, em geral, há espaço para os cientistas tanto no Brasil quanto no exterior --o que compensa os longos anos de estudos.
Everson Nogoceke, 43, é um dos que procuraram o mercado no exterior. Há três anos ele vive em Basiléia, na Suíça, e é chefe de laboratório da Roche.
Um exemplo de suas atividades é o desenvolvimento de um medicamento para câncer de pulmão. "Estamos tentando entender porque alguns pacientes reagem melhor ao medicamento do que outros. Câncer de pulmão é muito comum e muito grave, com opções de tratamento limitadas", afirmou o cientista por e-mail.
Ele diz que no Brasil há ainda uma defasagem em relação aos países mais ricos. Porém os profissionais são bem cotados no exterior. "Os brasileiros têm conquistado respeito internacional. O número de brasileiros cientistas não é tão grande como o de chineses e indianos, mas creio que estamos bem representados."
Já Valdemir Melechco Carvalho, 33, trabalha aqui no país e é assessor científico do laboratório Fleury. Ele tem a função de desenvolver aplicações técnicas para análises clínicas. "Tenho de encontrar soluções para problemas médicos", disse. Uma das atividades, por exemplo, foi desenvolver um método para quantificar cinco hormônios diferentes.
Segundo ele, a indústria tem uma demanda para que problemas desse tipo sejam respondidos de maneira rápida. E existe uma compensação financeira no mercado. "Eu praticamente cheguei ao cargo mais alto na carreira. A evolução profissional está diretamente ligada aos resultados do seu trabalho", afirmou.
Outro que atingiu um ponto alto na carreira foi Mauro Aparecido de Sousa Xavier, 40. Ele coordena o processo produtivo na indústria farmacêutica Novo Nordisk, em Montes Claros (MG), cujos principais produtos são medicamentos para diabetes. "Hoje, biotecnologia é um dos mercados mais abertos, porque o setor está crescendo no mundo todo. No Brasil, ainda há muito a crescer."
No entanto, Xavier diz acreditar que a perspectiva é boa: "O governo tem projetos para colocar o país na rota de biotecnologia".
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