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16/10/2005
-
12h56
FÁBIO TAKAHASHI
da Folha de S.Paulo
O Amigos do Zippy é um programa que tem potencial para ajudar no desenvolvimento emocional dos jovens alunos. Essa foi a opinião de todos os especialistas consultados pela Folha.
A psicóloga Miriam Cruvinel, da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, diz que as crianças têm dificuldades em diferenciar os sentimentos, tanto nelas quanto nos outros. "Elas não têm habilidade nas relações interpessoais".
Segundo a psicóloga --que estuda estratégias de regulação emocional--, o projeto pode amenizar essa situação ao incentivar a reflexão sobre os problemas.
"Uma das causas atuais da violência é a dificuldade das pessoas em lidar com as próprias emoções", afirma Maria Isabel da Silva Leme, doutora, pela USP, em psicologia escolar e do desenvolvimento humano. Ela afirma que, ao não tratar das emoções em sala de aula, a escola passa a mensagem implícita de que esse tipo de aprendizagem não é importante.
Os pesquisadores concordam que um tema pesado como a morte deve ser discutido com as crianças. "Desde a primeira vez em que a mãe se separa do filho, ele já começa a lidar com perda", diz a professora de psicologia da PUC-SP Renata Aleotti.
"Há uma certa divergência na [área da] psicologia do desenvolvimento quanto à morte", afirma Maria Thereza Costa Coelho de Souza, do Instituto de Psicologia da USP. "Mas a maioria das teorias não acha ruim tratar disso com as crianças", diz.
Cruvinel, da Unicamp, ressalta que temas como esse podem "suscitar fortes emoções" e, muitas vezes, a criança precisa ser atendida individualmente.
Leia mais
Escolas "treinam" emoções de crianças
Psicólogos aprovam programa de desenvolvimento emocional
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da Folha de S.Paulo
O Amigos do Zippy é um programa que tem potencial para ajudar no desenvolvimento emocional dos jovens alunos. Essa foi a opinião de todos os especialistas consultados pela Folha.
A psicóloga Miriam Cruvinel, da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, diz que as crianças têm dificuldades em diferenciar os sentimentos, tanto nelas quanto nos outros. "Elas não têm habilidade nas relações interpessoais".
Segundo a psicóloga --que estuda estratégias de regulação emocional--, o projeto pode amenizar essa situação ao incentivar a reflexão sobre os problemas.
"Uma das causas atuais da violência é a dificuldade das pessoas em lidar com as próprias emoções", afirma Maria Isabel da Silva Leme, doutora, pela USP, em psicologia escolar e do desenvolvimento humano. Ela afirma que, ao não tratar das emoções em sala de aula, a escola passa a mensagem implícita de que esse tipo de aprendizagem não é importante.
Os pesquisadores concordam que um tema pesado como a morte deve ser discutido com as crianças. "Desde a primeira vez em que a mãe se separa do filho, ele já começa a lidar com perda", diz a professora de psicologia da PUC-SP Renata Aleotti.
"Há uma certa divergência na [área da] psicologia do desenvolvimento quanto à morte", afirma Maria Thereza Costa Coelho de Souza, do Instituto de Psicologia da USP. "Mas a maioria das teorias não acha ruim tratar disso com as crianças", diz.
Cruvinel, da Unicamp, ressalta que temas como esse podem "suscitar fortes emoções" e, muitas vezes, a criança precisa ser atendida individualmente.
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