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05/02/2006
-
09h51
LAURA CAPRIGLIONE
da Folha de S.Paulo
A psicóloga, socióloga e antropóloga Laís Passarelli, 49, que trabalha como caçadora de talentos para grandes empresas, diz que um super-histórico escolar (como o que apresentam os melhores alunos da turma de 80) é hoje apenas uma pequena parte do que as empresas querem de um profissional de sucesso.
Mestre em carreiras profissionais na área de psicologia social e do trabalho também pela USP, Laís esclarece que "nunca esteve em primeiro lugar" nos cursos que fez. "No mundo das grandes empresas, hoje são cada vez mais necessárias outras competências. Em 1990, por exemplo, a gente começou a falar em inteligência emocional como variável tão importante quanto a racionalidade para resolver problemas. Parecia coisa de hippie e, no entanto, hoje, todo mundo valoriza a noção de que a capacidade de se relacionar produtivamente com outras pessoas está entre os maiores talentos", afirma ela.
Segundo a especialista, cada vez mais o mercado quer o profissional que saiba liderar uma equipe, fazendo-a funcionar de modo a cumprir os objetivos da empresa. "Aquele indivíduo ensimesmado, que compete com todos e não colabora com ninguém, esse as empresas querem ver longe. No mundo corporativo, o que conta é saber lidar com pessoas", diz.
Revoluções
Vale a pena ser CDF? Laís responde: "Vale se você quiser isso. Mas se o objetivo for obter sucesso no mundo das empresas, então é preciso acoplar à concentração nos estudos uma flexibilidade inteligente, que o habilite a ser um bom entendedor das mudanças que acontecem no mundo."
Segundo a headhunter, o aumento da expectativa de vida da população e do fluxo de informações na sociedade impõe que o profissional seja mais flexível.
"Nos 25 anos que se passaram desde a formatura da turma de 80, aconteceram revoluções tecnológicas, de produção, políticas. É razoável prever que a vida produtiva se amplie, ao mesmo tempo em que o ritmo de mudanças tende a se acelerar. Quem não desenvolver essa flexibilidade acabará obsoleto mais cedo", diz.
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da Folha de S.Paulo
A psicóloga, socióloga e antropóloga Laís Passarelli, 49, que trabalha como caçadora de talentos para grandes empresas, diz que um super-histórico escolar (como o que apresentam os melhores alunos da turma de 80) é hoje apenas uma pequena parte do que as empresas querem de um profissional de sucesso.
Mestre em carreiras profissionais na área de psicologia social e do trabalho também pela USP, Laís esclarece que "nunca esteve em primeiro lugar" nos cursos que fez. "No mundo das grandes empresas, hoje são cada vez mais necessárias outras competências. Em 1990, por exemplo, a gente começou a falar em inteligência emocional como variável tão importante quanto a racionalidade para resolver problemas. Parecia coisa de hippie e, no entanto, hoje, todo mundo valoriza a noção de que a capacidade de se relacionar produtivamente com outras pessoas está entre os maiores talentos", afirma ela.
Segundo a especialista, cada vez mais o mercado quer o profissional que saiba liderar uma equipe, fazendo-a funcionar de modo a cumprir os objetivos da empresa. "Aquele indivíduo ensimesmado, que compete com todos e não colabora com ninguém, esse as empresas querem ver longe. No mundo corporativo, o que conta é saber lidar com pessoas", diz.
Revoluções
Vale a pena ser CDF? Laís responde: "Vale se você quiser isso. Mas se o objetivo for obter sucesso no mundo das empresas, então é preciso acoplar à concentração nos estudos uma flexibilidade inteligente, que o habilite a ser um bom entendedor das mudanças que acontecem no mundo."
Segundo a headhunter, o aumento da expectativa de vida da população e do fluxo de informações na sociedade impõe que o profissional seja mais flexível.
"Nos 25 anos que se passaram desde a formatura da turma de 80, aconteceram revoluções tecnológicas, de produção, políticas. É razoável prever que a vida produtiva se amplie, ao mesmo tempo em que o ritmo de mudanças tende a se acelerar. Quem não desenvolver essa flexibilidade acabará obsoleto mais cedo", diz.
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