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12/04/2006
-
19h50
da Folha Online
Foi considerada encerrada nesta quarta-feira a greve dos professores da rede municipal de ensino de São Paulo, iniciada há 15 dias. Um acordo foi firmado nesta tarde durante uma reunião entre representantes da prefeitura e da categoria.
Uma manifestação organizada pelos servidores nesta quarta em frente à Secretaria Municipal de Gestão, na rua Líbero Badaró (centro da cidade), chegou a interditar a via à tarde. Para a PM (Polícia Militar), cerca de mil pessoas participaram do ato.
Ficou acordado que a prefeitura não descontará os dias parados contanto que seja elaborado um plano de reposição de aulas; que serão pagos R$ 400 no próximo mês de junho como gratificação; e que será implantada para o mês de junho uma política de antecipação de 50% do 13º salário.
Os servidores deverão optar pela antecipação. A partir de 2007, ela será paga no mês de aniversário do professor, ainda conforme o acordo.
O acordo prevê ainda a prorrogação da vigência dos concursos do quadro do magistério e a criação de um grupo que estude alternativas para reduzir as atividades administrativas e de logística das unidades como controle da distribuição de leite, uniformes e merenda.
Atividades
Ainda ontem (10) a Secretaria Municipal da Educação havia informado que reavaliaria a implantação do programa de atividades extracurriculares --outra reivindicação dos professores.
A assessoria de imprensa afirmou que novo secretário de Educação, Alexandre Schneider, publicaria nos próximos dias, no "Diário Oficial da Cidade", uma portaria que cria uma comissão para avaliar o programa São Paulo É uma Escola, implementado pela gestão José Serra (PSDB).
O projeto prevê atividades extracurriculares antes e depois das aulas. Os sindicatos reclamam que o projeto --mantido pelo atual prefeito, Gilberto Kassab (PFL)-- retirou do horário normal de aulas programas já consolidados, como salas de leitura e de informática.
Como os alunos não são obrigados a participar dos trabalhos extracurriculares, muitos não têm mais acesso a esses recursos.
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Foi considerada encerrada nesta quarta-feira a greve dos professores da rede municipal de ensino de São Paulo, iniciada há 15 dias. Um acordo foi firmado nesta tarde durante uma reunião entre representantes da prefeitura e da categoria.
Uma manifestação organizada pelos servidores nesta quarta em frente à Secretaria Municipal de Gestão, na rua Líbero Badaró (centro da cidade), chegou a interditar a via à tarde. Para a PM (Polícia Militar), cerca de mil pessoas participaram do ato.
Ficou acordado que a prefeitura não descontará os dias parados contanto que seja elaborado um plano de reposição de aulas; que serão pagos R$ 400 no próximo mês de junho como gratificação; e que será implantada para o mês de junho uma política de antecipação de 50% do 13º salário.
Os servidores deverão optar pela antecipação. A partir de 2007, ela será paga no mês de aniversário do professor, ainda conforme o acordo.
O acordo prevê ainda a prorrogação da vigência dos concursos do quadro do magistério e a criação de um grupo que estude alternativas para reduzir as atividades administrativas e de logística das unidades como controle da distribuição de leite, uniformes e merenda.
Atividades
Ainda ontem (10) a Secretaria Municipal da Educação havia informado que reavaliaria a implantação do programa de atividades extracurriculares --outra reivindicação dos professores.
A assessoria de imprensa afirmou que novo secretário de Educação, Alexandre Schneider, publicaria nos próximos dias, no "Diário Oficial da Cidade", uma portaria que cria uma comissão para avaliar o programa São Paulo É uma Escola, implementado pela gestão José Serra (PSDB).
O projeto prevê atividades extracurriculares antes e depois das aulas. Os sindicatos reclamam que o projeto --mantido pelo atual prefeito, Gilberto Kassab (PFL)-- retirou do horário normal de aulas programas já consolidados, como salas de leitura e de informática.
Como os alunos não são obrigados a participar dos trabalhos extracurriculares, muitos não têm mais acesso a esses recursos.
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