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08/06/2006
-
17h07
da Ansa
da Folha Online
Uma adolescente foi hospitalizada em estado grave depois de cair acidentalmente do teto de uma escola ocupada durante protesto estudantil, no Chile, na noite de quarta (7).
Carolina Celis, 13, sofreu fraturas múltiplas e trauma renal depois de cair de uma altura nove metros na escola "Carmela Carvajal".
O ministro da Educação, Martín Zilic, visitou a garota no hospital Calvo Mackenna, de Santiago, cuja chefe de emergências informou que a menina está em estado "grave e corre riscos".
Os médicos não descartaram que, se Carolina sobreviver, possa ficar com seqüelas permanentes.
Zilic pediu para "não procurar responsáveis" pela situação.
As autoridades fizeram um novo apelo aos estudantes para que encerrem a ocupação de centenas de escolas e a greve de atividades que fazem para que ocorra uma reforma no sistema educacional.
Felipe Harboe, subsecretário do Ministério do Interior, destacou que a presidente Michelle Bachelet "atendeu 90% das solicitações dos estudantes" em greve.
A Aces (Assembléia Coordenadora de Estudantes Secundaristas) decidirá nesta quinta se aceita uma proposta de Bachelet para nomear uma comissão com seis alunos que se reuniriam com representantes da presidência para negociações.
Protestos
Desde o final do mês de maio, estudantes secundaristas chilenos realizam protestos em várias cidades do país. O movimento reivindica transporte escolar gratuito, modificações no critério de seleção universitária e revisão da lei do setor, promulgada ainda durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).
No início deste mês, Bachelet anunciou em cadeia nacional de rádio e TV um pacote de medidas de educação ao custo de 31 bilhões de pesos (R$ 132 milhões) neste ano para atender parte das reivindicações dos estudantes secundaristas.
O governo se comprometeu a emitir um passe escolar de uso livre para o transporte público, com tarifa liberada para os setores de baixa renda e vestibular gratuito.
Liderado por adolescentes, o movimento acabou apelidado de "revolta dos pingüins", em alusão à gravata usada no uniforme dos estudantes.
Com Folha de S.Paulo
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Entenda a crise entre estudantes e governo no Chile
Especial
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Estudante cai de telhado de escola ocupada no Chile
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da Folha Online
Uma adolescente foi hospitalizada em estado grave depois de cair acidentalmente do teto de uma escola ocupada durante protesto estudantil, no Chile, na noite de quarta (7).
Carolina Celis, 13, sofreu fraturas múltiplas e trauma renal depois de cair de uma altura nove metros na escola "Carmela Carvajal".
O ministro da Educação, Martín Zilic, visitou a garota no hospital Calvo Mackenna, de Santiago, cuja chefe de emergências informou que a menina está em estado "grave e corre riscos".
Os médicos não descartaram que, se Carolina sobreviver, possa ficar com seqüelas permanentes.
Zilic pediu para "não procurar responsáveis" pela situação.
As autoridades fizeram um novo apelo aos estudantes para que encerrem a ocupação de centenas de escolas e a greve de atividades que fazem para que ocorra uma reforma no sistema educacional.
Felipe Harboe, subsecretário do Ministério do Interior, destacou que a presidente Michelle Bachelet "atendeu 90% das solicitações dos estudantes" em greve.
A Aces (Assembléia Coordenadora de Estudantes Secundaristas) decidirá nesta quinta se aceita uma proposta de Bachelet para nomear uma comissão com seis alunos que se reuniriam com representantes da presidência para negociações.
Protestos
Desde o final do mês de maio, estudantes secundaristas chilenos realizam protestos em várias cidades do país. O movimento reivindica transporte escolar gratuito, modificações no critério de seleção universitária e revisão da lei do setor, promulgada ainda durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).
No início deste mês, Bachelet anunciou em cadeia nacional de rádio e TV um pacote de medidas de educação ao custo de 31 bilhões de pesos (R$ 132 milhões) neste ano para atender parte das reivindicações dos estudantes secundaristas.
O governo se comprometeu a emitir um passe escolar de uso livre para o transporte público, com tarifa liberada para os setores de baixa renda e vestibular gratuito.
Liderado por adolescentes, o movimento acabou apelidado de "revolta dos pingüins", em alusão à gravata usada no uniforme dos estudantes.
Com Folha de S.Paulo
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