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19/03/2007
-
11h12
da Folha Online
Reportagem publicada na edição desta segunda-feira da Folha de S.Paulo mostra um levantamento segundo o qual sobram vagas para cotistas oriundos de escolas da rede pública em 9 das 15 universidades analisadas. Nestas instituições, cerca de 2.000 das 6.000 vagas reservadas aos cotistas permanecem vazias.
"Pesquisadores e educadores têm explicações diversas para a sobra de vagas, que passam por falta de preparo do cotista, pouca informação sobre o benefício e regras muito rígidas."
O texto ressalta que as universidades culpam a falta de preparo dos estudantes de baixa renda pelo problema. "A sobra de vagas é reflexo da má preparação do candidato. Exame de qualidade mostra a crise na escola pública", diz o pró-reitor de graduação da UFJF (federal de Juiz de Fora, MG), Eduardo Magrone.
Um problema apontado pela reportagem da Folha é que as universidades fixam um teto de renda familiar per capita muito baixo, impedindo muitos alunos de se candidatarem às cotas. Na Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), por exemplo, o cotista não pode ter renda familiar per capita superior a R$ 630 --menos que dois salários mínimos.
Devido à sobra de vagas, atualmente, diversas instituições admitem que as reservadas para cotistas sejam ocupadas por estudantes da rede particular ou, no caso das reservadas para negros e indígenas, por alunos de outras etnias.
Especial
Sobra vaga para cotista nas universidades (exclusivo para assinantes)
Leia o que já foi publicado sobre cotistas
Levantamento mostra que sobram vagas para cotistas em universidades
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Reportagem publicada na edição desta segunda-feira da Folha de S.Paulo mostra um levantamento segundo o qual sobram vagas para cotistas oriundos de escolas da rede pública em 9 das 15 universidades analisadas. Nestas instituições, cerca de 2.000 das 6.000 vagas reservadas aos cotistas permanecem vazias.
"Pesquisadores e educadores têm explicações diversas para a sobra de vagas, que passam por falta de preparo do cotista, pouca informação sobre o benefício e regras muito rígidas."
O texto ressalta que as universidades culpam a falta de preparo dos estudantes de baixa renda pelo problema. "A sobra de vagas é reflexo da má preparação do candidato. Exame de qualidade mostra a crise na escola pública", diz o pró-reitor de graduação da UFJF (federal de Juiz de Fora, MG), Eduardo Magrone.
Um problema apontado pela reportagem da Folha é que as universidades fixam um teto de renda familiar per capita muito baixo, impedindo muitos alunos de se candidatarem às cotas. Na Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), por exemplo, o cotista não pode ter renda familiar per capita superior a R$ 630 --menos que dois salários mínimos.
Devido à sobra de vagas, atualmente, diversas instituições admitem que as reservadas para cotistas sejam ocupadas por estudantes da rede particular ou, no caso das reservadas para negros e indígenas, por alunos de outras etnias.
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