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23/05/2007 - 16h29

Professores da USP fazem assembléia e decidem entrar em greve

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da Folha Online

Em assembléia realizada nesta quarta-feira, os professores da USP (Universidade de São Paulo) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. A paralisação ocorre em meio ao impasse causado pela ocupação dos estudantes na reitoria da universidade.

Na pauta de reivindicações da categoria estão seis itens, entre eles reajuste salarial e mais verbas para a educação.

Solidários ao protesto dos universitários, os professores também são contra as medidas do governador José Serra (PSDB) para o ensino superior, que, segundo os manifestantes, tiram a autonomia das universidades. Eles pedem que não ocorra violência contra os alunos que ocupam a reitoria.

Na próxima sexta-feira (25), os docentes realizam nova assembléia para discutir os rumos do movimento.

Ocupação

Apesar da determinação da Justiça para que os estudantes desocupem a reitoria da USP, eles permanecem no prédio nesta quarta-feira. A Polícia Militar poderá atuar na reintegração de posse. O coronel Joviano Conceição de Lima, do comando de Policiamento de Choque da Polícia Militar, afirmou na terça (22) que os alunos que resistirem à reintegração serão presos por desacato à autoridade.

Os universitários ocupam a reitoria desde o último dia 3. A ordem para a desocupação do prédio foi expedida pela Justiça no dia 16 e, desde a última sexta-feira, a tropa de choque prepara a ação de reintegração de posse, que pode ocorrer na quinta-feira (24).

Em assembléia realizada na noite de terça, os estudantes decidiram manter a ocupação. Antes, a reitora da USP, Suely Vilela, esteve reunida com representantes dos alunos que ocupam o prédio e afirmou que não negociará mais com os ocupantes.

Vilela se comprometeu a aceitar algumas reivindicações dos estudantes --café da manhã e almoço aos domingos; ônibus no campus aos finais de semana; e reestudo do prazo de júbilo-- com a condição que eles deixem a reitoria imediatamente.

Ela também se encontrou com o comandante do Policiamento de Choque. Após a reunião, o coronel voltou a afirmar que a PM espera uma desocupação pacífica por parte dos alunos. Os estudantes montaram barricadas no local, com móveis e pneus.

 

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