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22/08/2001 - 17h40

Vereadores discordam sobre valor não aplicado na Educação

da Folha Online

O relator da CPI da Educação da Câmara Municipal de São Paulo, Ricardo Montoro (PSDB), divulgou hoje um relatório elaborado por sua equipe mostrando que, entre 1995 e 2000, a área de Educação deixou de receber mais de R$ 1,6 bilhão. O valor diverge dos números divulgados anteriormente pelo presidente da comissão, o vereador Carlos Giannazi (PT).

O relatório divulgado por Giannazi dá conta que, no mesmo período, o setor deixou de receber mais de R$ 773 milhões. A divergência dos números causou confusão até entre os assessores dos dois vereadores.

Ambos vereadores dizem que não há divergência nenhuma e que a diferença de valores, mais de R$ 800 milhões, é uma simples questão de interpretação da lei.

Montoro explica que a diferença está na inclusão ou não de inativos como despesas da Educação. "O meu relatório foi elaborado com os números do TCM (Tribunal de Contas do Município), que não incluem os gastos com aposentados nos dois anos da gestão Pitta", diz ele, revelando que foram gastos com inativos aproximadamente R$ 432 milhões, em 1999, e R$ 435 milhões, no ano passado.

Embora Giannazi também compartilhe da mesma tese, o seu relatório, com dados da prefeitura, não excluiu os aposentados. "Fiz um relatório respeitando a opinião de alguns componentes da CPI que divergem da nossa opinião", disse ele, referindo-se ao vereador Domingos Dissei (PFL), que concorda com a inclusão dos inativos como gastos da Educação.

Apesar dos números dos relatórios não serem iguais, o vereador Ricardo Montoro afirmou que todos concordam em uma coisa: "Existe uma dívida do poder público para com a Educação e esse valor tem que ser ressarcido", disse o relator da CPI.

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