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26/08/2001
-
18h34
da Folha Online, em Brasília
O ministro Paulo Renato Souza (Educação) descartou a eficácia da destinação de cotas para negros nas universidades neste momento e disse que pretende criar, no ano 2002, o curso pré-vestibular gratuito exclusivo para eles.
Paulo Renato citou a necessidade de adoção de "ações de discriminação positiva, que levam a equilibrar a questão racial na escola", como o pré-vestibular. Ele deu essa definição, porque, ainda que pobres, os alunos brancos não deverão ter o direito de frequentar esse novo curso.
Afirmou que está em negociação com o Banco Interamericano de Desenvolvimento crédito de US$ 10 milhões para a formação de um fundo. Se a verba for obtida, será repassada às universidades, para que montem os cursos preparatórios do vestibular.
Segundo ele, a destinação de percentual mínimo das vagas para negros não seria eficaz agora, porque a ampliação do acesso desse setor da população à universidade dependeria sobretudo de igualdade de oportunidades de acesso ao ensino desde os primeiros anos escolares.
A sugestão de cotas para negros nas instituições de ensino superior está inserida no documento oficial que o Brasil apresentará na Conferência das Nações Unidas contra o Racismo, em Durban, na África do Sul, a partir do dia 31.
O ministro afirmou que o estabelecimento de cotas para negros no ensino superior só é viável se for acompanhado por um programa de metas para que os negros alcancem a igualdade social. "A fixação de cotas pode ser uma palavra vazia se não for acompanhada de metas. Temos de criar condições para que as crianças de todas as raças tenham acesso ao ensino, principalmente ao superior", disse o ministro.
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Delegação brasileira quer cotas para negros nas universidades
Paulo Renato quer pré-vestibular só para negros
da Folha de S.Paulo, em Brasíliada Folha Online, em Brasília
O ministro Paulo Renato Souza (Educação) descartou a eficácia da destinação de cotas para negros nas universidades neste momento e disse que pretende criar, no ano 2002, o curso pré-vestibular gratuito exclusivo para eles.
Paulo Renato citou a necessidade de adoção de "ações de discriminação positiva, que levam a equilibrar a questão racial na escola", como o pré-vestibular. Ele deu essa definição, porque, ainda que pobres, os alunos brancos não deverão ter o direito de frequentar esse novo curso.
Afirmou que está em negociação com o Banco Interamericano de Desenvolvimento crédito de US$ 10 milhões para a formação de um fundo. Se a verba for obtida, será repassada às universidades, para que montem os cursos preparatórios do vestibular.
Segundo ele, a destinação de percentual mínimo das vagas para negros não seria eficaz agora, porque a ampliação do acesso desse setor da população à universidade dependeria sobretudo de igualdade de oportunidades de acesso ao ensino desde os primeiros anos escolares.
A sugestão de cotas para negros nas instituições de ensino superior está inserida no documento oficial que o Brasil apresentará na Conferência das Nações Unidas contra o Racismo, em Durban, na África do Sul, a partir do dia 31.
O ministro afirmou que o estabelecimento de cotas para negros no ensino superior só é viável se for acompanhado por um programa de metas para que os negros alcancem a igualdade social. "A fixação de cotas pode ser uma palavra vazia se não for acompanhada de metas. Temos de criar condições para que as crianças de todas as raças tenham acesso ao ensino, principalmente ao superior", disse o ministro.
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