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PM barra protesto de inscritos que perderam prova do Enem
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GUILHERME REED
colaboração para a Folha Online
Cerca de 40 inscritos para a realização da prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) na unidade da Uninove da Barra Funda se atrasaram e perderam a prova. Revoltados, balançaram os portões da universidade e ficaram sentados na rua até a chegada da Polícia Militar, que obrigou o grupo a deixar o local.
Os portões na universidade foram fechados às 13h e abertos novamente para um grupo entrar. No entanto, alguns inscritos ainda ficaram de fora, após o portão ser fechado pela segunda vez.
Os inscritos que perderam a prova queriam falar com a coordenadora da unidade. Jeiziane de Godoi, 17, era uma das estudantes mais revoltadas com a situação.
"Saí às 10h30 de Perus e não consegui chegar. Peguei até passeata de cadeirante na rua Edgar Faccó. E na Francisco Matarazzo, o trânsito não andava. Desci antes do meu ponto e vim correndo."
Prestando vestibular de enfermagem na PUC, ela disse que fará a prova de amanhã. "Tem que tentar até o último momento."
Jeiziane lamentou também o prejuízo com o atraso. "Fiz curso, gastei dinheiro. Se não der, vou ter que tentar o ano que vem."
Na Unip da Vergueiro não houve incidentes. A Folha Online, no entanto, ainda não conseguiu informações sobre os demais locais de prova.
Neste sábado, acontece a primeira etapa de Enem no país. O exame, que avalia o ensino médio e teve 4,1 milhões de inscritos, serve para o ingresso em instituições públicas e privadas. A segunda etapa ocorre neste domingo (6).
Hoje, serão quatro horas e meia para responder a 90 questões, sendo 45 de ciências da natureza e 45 de humanas. No domingo, o estudante terá uma hora a mais de prova, porque, além das 45 questões de linguagens e das 45 de matemática, há também a redação.
Na quinta-feira, o plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que o MEC (Ministério da Educação) não tem que marcar outra data, que não a deste sábado, para a aplicação da prova do Enem para ao menos 21 alunos de um colégio judaico de São Paulo.
O presidente do STF voltou a afirmar que a determinação de uma data especial em benefício de apenas um grupo religioso desrespeita o princípio de isonomia entre as religiões, como integrantes da igreja Adventista do Sétimo Dia.
Presos
O Enem também será aplicado em janeiro de 2010 nos presídios que inscreveram os detentos e que mantêm programas especiais de ensino médio, segundo portaria do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) publicada no "Diário Oficial" da União desta sexta-feira.
A aplicação especial foi decidida dentro do sistema logístico de segurança do Enem. As questões serão diferentes das que fazem parte do exame regular, mas o nível de dificuldade da prova será idêntico. De acordo com o Inep, isso vai ser assegurado por meio do uso de uma metodologia utilizada em avaliações de habilidades e conhecimentos.
No dia 5 de janeiro, terça-feira, das 13h às 17h30, serão aplicadas as provas de ciências da natureza e suas tecnologias e ciências humanas e suas tecnologias. No dia 6, quarta-feira, os presos farão as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias e também a redação. O horário do exame será das 13h às 18h30.
Fraude
O Enem deveria ter sido aplicado nos dias 3 e 4 de outubro passado, mas foi adiado após vazamento do conteúdo.
Na quinta-feira (3), o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que todos os procedimentos e as recomendações feitas pela PF (Polícia Federal) para o esquema de segurança da prova foram "atendidos sem exceção".
Após a fraude, o Ministério da Educação rompeu o contrato com o consórcio Connasel, responsável pela aplicação do exame. Mas a empresa negou falhas na segurança. Cinco pessoas foram indiciadas pelo crime, entre eles estão Felipe Pradella, Felipe Ribeiro e Marcelo Sena --funcionários da Cetro, uma das três empresas que compõem o consórcio.
O MEC repassou mais de R$ 1,2 milhão ao Ministério da Defesa para garantir a segurança da prova, de acordo com publicação do "Diário Oficial" da União do dia 18 de novembro. Após o vazamento, a nova prova do Enem vai custar aos cofres públicos mais de R$ 133 milhões.
O valor de R$ 1.264.479,10 será destinado para as unidades de armazenamento da prova e escolta do comboio da avaliação até os locais do exame.
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Além de achar tb que esta foi uma idéia de um desocupado qualquer, que tem idéias deslumbrantes pseudo-intelectuais iluministas. Ou seja, um pefeito Idiota de cuecas de ceda, se é que alguém me entende.
Nada a haver este sistema aqui no Enem. Isso deveria sim, ser adotado em exames para institutos militares que formam caras de alta patente que vivem as custas do dinheiro da população brasileira, e claro, para os selecionar melhor os ministros e secretários. Pena que estes ainda não precisam fazer prova nenhuma, por isso estão alí, trazendo estas maravilhosas novidades para os estudantes.
Brasiiiiillllll...
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Para piorar a situação dos candidatos, os que fizeram na Bahia (Campos da Federação) ainda tiveram um atraso de mais de 20 minutos para começar a prova, dentro de uma sala onde o ar condicionado não funcionava, e a água quando pode sair para tomar estava muito quente.
Os portões não foram fechados as 13:00 horas (horário de Brasília), diversas pessoa entraram bem depois. Foi como tudo que é nesse Brasil. Uma bagunça...
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