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06/11/2001
-
18h28
da Folha Online
O presidente da Andes (sindicato dos docentes), Roberto Leher, afirmou que a nova proposta do ministro da Educação, Paulo Renato Souza, é um "retrocesso" nas negociações pelo fim da greve dos professores universitários.
Paulo Renato vai enviar um projeto de lei ao Congresso que reajusta o salário dos professores das instituições federais de ensino. O aumento seria concedido em três frentes: aumento de 30% na GED (Gratificação de Estímulo à Docência); aumento de 30% na GID (Gratificação de Incentivo à Docência) e incorporação de 60% da GID para os professores aposentados.
O ministro afirmou que o custo total desse reajuste será de R$ 250 milhões, sendo que R$ 100 milhões viriam de verbas dispostas pelo Congresso e R$ 150 milhões do próprio MEC. Segundo ele, esse seria o limite do governo.
Segundo Leher, essa proposta teria sido discutida e rejeitada por unanimidade pelas assembléias de grevistas há um mês. Além disso, ele diz que o sindicato e o MEC (Ministério da Educação) já haviam acertado os termos do acordo - incorporação da GAE (Gratificação por Atividade Executiva) e do GED (Gratificação de Estímulo à Docência) aos salários, além da equiparação das gratificações entre os níveis de ensino (fundamental, médio e superior).
O custo total da proposta do sindicato era de R$ 363 milhões. Como os líderes congressistas só acertaram R$ 100 milhões, o término da paralisação estaria condicionado à obtenção dos R$ 263 milhões restantes. Mas Paulo Renato disse hoje que só terá mesmo mais R$ 150 milhões de verbas do ministério.
Leher diz que o sindicato prepara-se para um "longo enfrentamento" com o ministério e espera que as universidades não aceitem o apelo de Paulo Renato, que pediu aos reitores que "assumam seu papel de liderança".
A Andes solicitou à CNBB (Conferência Nacional de Bispos do Brasil) que intermedie as negociações.
Leia mais
Paulo Renato apresenta projeto de reajuste do salário dos professores
Leia mais notícias da greve no ensino
Sindicato dos docentes acha que proposta de MEC é um 'retrocesso'
CRISTINA AMORIMda Folha Online
O presidente da Andes (sindicato dos docentes), Roberto Leher, afirmou que a nova proposta do ministro da Educação, Paulo Renato Souza, é um "retrocesso" nas negociações pelo fim da greve dos professores universitários.
Paulo Renato vai enviar um projeto de lei ao Congresso que reajusta o salário dos professores das instituições federais de ensino. O aumento seria concedido em três frentes: aumento de 30% na GED (Gratificação de Estímulo à Docência); aumento de 30% na GID (Gratificação de Incentivo à Docência) e incorporação de 60% da GID para os professores aposentados.
O ministro afirmou que o custo total desse reajuste será de R$ 250 milhões, sendo que R$ 100 milhões viriam de verbas dispostas pelo Congresso e R$ 150 milhões do próprio MEC. Segundo ele, esse seria o limite do governo.
Segundo Leher, essa proposta teria sido discutida e rejeitada por unanimidade pelas assembléias de grevistas há um mês. Além disso, ele diz que o sindicato e o MEC (Ministério da Educação) já haviam acertado os termos do acordo - incorporação da GAE (Gratificação por Atividade Executiva) e do GED (Gratificação de Estímulo à Docência) aos salários, além da equiparação das gratificações entre os níveis de ensino (fundamental, médio e superior).
O custo total da proposta do sindicato era de R$ 363 milhões. Como os líderes congressistas só acertaram R$ 100 milhões, o término da paralisação estaria condicionado à obtenção dos R$ 263 milhões restantes. Mas Paulo Renato disse hoje que só terá mesmo mais R$ 150 milhões de verbas do ministério.
Leher diz que o sindicato prepara-se para um "longo enfrentamento" com o ministério e espera que as universidades não aceitem o apelo de Paulo Renato, que pediu aos reitores que "assumam seu papel de liderança".
A Andes solicitou à CNBB (Conferência Nacional de Bispos do Brasil) que intermedie as negociações.
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