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12/05/2010 - 07h49

UFSCar pode usar um hospital da Unifesp para aulas práticas

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VERIDIANA RIBEIRO
da Folha Ribeirão

Um hospital mantido pela Unifesp em Campinas ou em São Paulo deverá ser usado para as aulas práticas obrigatórias dos 33 alunos do quinto ano de medicina da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos). O grupo está sem aulas há dez dias por falta de um hospital adequado em São Carlos.

Ontem, eles ouviram do reitor Targino de Araújo Filho que fracassou a tentativa de viabilizar o internato no principal hospital da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), na capital. Outros hospitais vinculados à Unifesp estão sendo cogitados, segundo os estudantes.

Hoje, de acordo com os alunos, a coordenação do curso deve visitar um hospital na capital. O objetivo é verificar se há no local infraestrutura e médicos em número suficiente para receber os alunos da UFSCar.

Durante a reunião, que se estendeu por duas horas e meia, uma aluna questionou o reitor da UFSCar sobre quem custeará as despesas dos estudantes fora de São Carlos.

Segundo o estudante de medicina Guilherme Casale, 26, o reitor admitiu que a responsabilidade é da UFSCar e que a universidade está disposta a discutir o assunto, mas somente depois de decidir onde serão cursadas as disciplinas práticas obrigatórias do curso.

"Cerca de 10% dos alunos da nossa turma passam por alguma dificuldade financeira. Eu espero que eles sejam contemplados nessa proposta", disse o aluno Casale.

A Folha não conseguiu contatar ontem à noite a assessoria da UFSCar para confirmar as informações dos alunos.

Quando pediu a abertura do curso de medicina ao Ministério da Educação, a UFSCar ofereceu a Santa Casa de São Carlos como local para estágio dos estudantes. No entanto, a parceria com o filantrópico, que não foi formalizada, durou apenas de março a abril deste ano porque os médicos que orientavam os estudantes não receberam um extra no salário como tinha sido combinado.

O Hospital Escola, prometido para o mês passado, só deve ficar pronto no final do ano. O único módulo que funciona hoje não tem, por exemplo, centro cirúrgico e faltam médicos para orientar os alunos.

 

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