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09/01/2003
-
07h59
da Folha de S.Paulo
Além do temperamento e da cultura, a faixa etária e o desenvolvimento intelectual também influenciam o gosto musical. Da mesma forma que a música provoca sensações e sentimentos diversos em pessoas diferentes, o mesmo indivíduo pode reagir de muitas maneiras à mesma música em momentos distintos. Ao longo da vida, cada pessoa passa por diversas fases musicais.
O neuropediatra Mauro Muszkat, 43, faz uma analogia entre música e literatura. Ambas são linguagens cuja compreensão depende do desenvolvimento intelectual de cada indivíduo.
A criança inicia-se na literatura com textos com ilustrações cativantes, gramática simples e vocabulário reduzido. Da mesma forma, a música infantil também possui pouca complexidade melódico-harmônica e é centrada num ritmo cíclico, repetitivo e contagiante, explica o neuropediatra.
À medida que desenvolve seu vocabulário, aprende as regras gramaticais e toma gosto pela palavra escrita, a criança procura leituras cada vez mais complexas. Isso acontece também com a música: conforme a pessoa desenvolve a compreensão dessa linguagem, gêneros que antes não lhe agradavam -como o jazz, a ópera ou a música de concerto- ganham significado e passam a lhe proporcionar prazer.
Além disso, existe uma necessidade de equalizar o ritmo interno (a pulsação e o temperamento) ao externo (do ambiente e das situações vividas). Isso explica porque, ao envelhecerem, as pessoas sentem-se atraídas por gêneros musicais que transmitem tranquilidade e induzem à introspecção.
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Além do temperamento e da cultura, a faixa etária e o desenvolvimento intelectual também influenciam o gosto musical. Da mesma forma que a música provoca sensações e sentimentos diversos em pessoas diferentes, o mesmo indivíduo pode reagir de muitas maneiras à mesma música em momentos distintos. Ao longo da vida, cada pessoa passa por diversas fases musicais.
O neuropediatra Mauro Muszkat, 43, faz uma analogia entre música e literatura. Ambas são linguagens cuja compreensão depende do desenvolvimento intelectual de cada indivíduo.
A criança inicia-se na literatura com textos com ilustrações cativantes, gramática simples e vocabulário reduzido. Da mesma forma, a música infantil também possui pouca complexidade melódico-harmônica e é centrada num ritmo cíclico, repetitivo e contagiante, explica o neuropediatra.
À medida que desenvolve seu vocabulário, aprende as regras gramaticais e toma gosto pela palavra escrita, a criança procura leituras cada vez mais complexas. Isso acontece também com a música: conforme a pessoa desenvolve a compreensão dessa linguagem, gêneros que antes não lhe agradavam -como o jazz, a ópera ou a música de concerto- ganham significado e passam a lhe proporcionar prazer.
Além disso, existe uma necessidade de equalizar o ritmo interno (a pulsação e o temperamento) ao externo (do ambiente e das situações vividas). Isso explica porque, ao envelhecerem, as pessoas sentem-se atraídas por gêneros musicais que transmitem tranquilidade e induzem à introspecção.
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