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27/02/2003
-
09h21
da Folha de S.Paulo
"Em 99, decidi prestar para direito, pensando principalmente na possibilidade de ganhar dinheiro, porque sempre tive exemplos de advogados bem-sucedidos, como o meu avô. Mas não tinha noção de como era esse meio. Já na faculdade começou a decepção, porque eu estudava leis que sabia que nunca eram seguidas.
Quando comecei a fazer estágio, percebi realmente que estava no lugar errado. Eu não conseguia me ver feliz fazendo aquele trabalho. Comecei a conversar com quem estava no fim do curso, e muitos diziam que não gostavam da profissão, mas que iam terminar a faculdade mesmo assim.
Então pensei: melhor não chegar a esse ponto! Na época, a publicidade já passava pela minha cabeça. Pensava que era uma área que me ofereceria um mercado de atuação tão amplo quanto o do direito e que iria me trazer realização por estar próximo de vídeo e música, coisas de que eu gosto muito. Larguei a faculdade em 2001 e entrei em publicidade. Agora sei que vou até o fim."
Thomás Menna, 22, que largou direito e faz publicidade
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"Em 99, decidi prestar para direito, pensando principalmente na possibilidade de ganhar dinheiro, porque sempre tive exemplos de advogados bem-sucedidos, como o meu avô. Mas não tinha noção de como era esse meio. Já na faculdade começou a decepção, porque eu estudava leis que sabia que nunca eram seguidas.
Quando comecei a fazer estágio, percebi realmente que estava no lugar errado. Eu não conseguia me ver feliz fazendo aquele trabalho. Comecei a conversar com quem estava no fim do curso, e muitos diziam que não gostavam da profissão, mas que iam terminar a faculdade mesmo assim.
Então pensei: melhor não chegar a esse ponto! Na época, a publicidade já passava pela minha cabeça. Pensava que era uma área que me ofereceria um mercado de atuação tão amplo quanto o do direito e que iria me trazer realização por estar próximo de vídeo e música, coisas de que eu gosto muito. Larguei a faculdade em 2001 e entrei em publicidade. Agora sei que vou até o fim."
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