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26/08/2004
-
08h13
JORDANA VIOTTO
free-lance para a Folha
O médico veterinário Marty Becker, formado pela Universidade do Estado de Washington (EUA), tornou-se conhecido nos Estados Unidos por sua colaboração como consultor do canal Animal Planet. É co-fundador e vice-presidente da Associação de Comunicadores em Veterinária. Em 2003, lançou o livro "O Poder Curativo dos Bichos" (Editora Bertrand Brasil), no qual relata casos em que pessoas tiveram suporte de animais para superar ou conviver melhor com diversos males --depressão, epilepsia, câncer e pressão alta, entre outros.
Folha - As terapias assistidas por animais estão ganhando mais interesse?
Marty Becker - Sim, desde 2000. Hoje, 80% das faculdades de medicina têm uma matéria em que são abordados tratamentos alternativos complementares, incluindo os que utilizam animais.
Folha - Quais as novidades na área?
Becker - Hoje, há minipôneis sendo treinados para serem guias de cegos porque apresentam a mesma confiabilidade de um cão, são grandes e estáveis, mas podem desempenhar essa função durante um tempo maior. Em geral, os cachorros são aposentados depois de oito anos. Os minipôneis podem exercer essa tarefa durante 18 anos, em média. Existe também uma pesquisa sendo conduzida na Universidade de Oxford que investiga a capacidade de cães detectarem pelo faro uma substância liberada na urina quando o paciente tem alguns tipos de câncer, não apenas o de pele. Descobriu-se que alguns cães podem ser treinados para farejar melanomas e descobrir a doença antes de qualquer exame existente hoje.
Folha - Qual a experiência mais impressionante que o senhor conhece?
Becker - Ouvi relatos de pessoas com transtorno bipolar que tinham cães treinados para identificar o momento em que elas entravam na fase maníaca, na qual podiam ir às compras, gastando milhares de dólares. Os cães reconheciam esse momento e, quando as pessoas estavam prestes a pagar pelas compras, o animal tirava o cartão de crédito das mãos de seus donos. Se fosse outra pessoa fazendo isso, esses pacientes ficariam furiosos.
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free-lance para a Folha
O médico veterinário Marty Becker, formado pela Universidade do Estado de Washington (EUA), tornou-se conhecido nos Estados Unidos por sua colaboração como consultor do canal Animal Planet. É co-fundador e vice-presidente da Associação de Comunicadores em Veterinária. Em 2003, lançou o livro "O Poder Curativo dos Bichos" (Editora Bertrand Brasil), no qual relata casos em que pessoas tiveram suporte de animais para superar ou conviver melhor com diversos males --depressão, epilepsia, câncer e pressão alta, entre outros.
Folha - As terapias assistidas por animais estão ganhando mais interesse?
Marty Becker - Sim, desde 2000. Hoje, 80% das faculdades de medicina têm uma matéria em que são abordados tratamentos alternativos complementares, incluindo os que utilizam animais.
Folha - Quais as novidades na área?
Becker - Hoje, há minipôneis sendo treinados para serem guias de cegos porque apresentam a mesma confiabilidade de um cão, são grandes e estáveis, mas podem desempenhar essa função durante um tempo maior. Em geral, os cachorros são aposentados depois de oito anos. Os minipôneis podem exercer essa tarefa durante 18 anos, em média. Existe também uma pesquisa sendo conduzida na Universidade de Oxford que investiga a capacidade de cães detectarem pelo faro uma substância liberada na urina quando o paciente tem alguns tipos de câncer, não apenas o de pele. Descobriu-se que alguns cães podem ser treinados para farejar melanomas e descobrir a doença antes de qualquer exame existente hoje.
Folha - Qual a experiência mais impressionante que o senhor conhece?
Becker - Ouvi relatos de pessoas com transtorno bipolar que tinham cães treinados para identificar o momento em que elas entravam na fase maníaca, na qual podiam ir às compras, gastando milhares de dólares. Os cães reconheciam esse momento e, quando as pessoas estavam prestes a pagar pelas compras, o animal tirava o cartão de crédito das mãos de seus donos. Se fosse outra pessoa fazendo isso, esses pacientes ficariam furiosos.
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